Gnomeu e Julieta

Publicada em 03/03/2011 às 11:16

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Gnomeu e Julieta
é uma animação simples, leve, sem grandes ambições narrativas e gráficas, mas que diverte e transparece competência no que se propõe.

Sem querer definir uma verdade absoluta, é provável que esse primeiro parágrafo resuma, para a enorme maioria dos espectadores, os 82 minutos conduzidos por Kelly Asbury (Shrek 2). Realizada com a consciência sincera de que não é fruto da Pixar, a produção carrega carisma suficiente para aterrar qualquer escassez técnica e, embalada por clássicos do seu produtor executivo (e um dos donos da Rocket Productions - produtora do longa) Elton John, torna ainda mais válida a experiência de a assistir.

James McAvoy e Emily Blunt emprestam a voz, com muita simpatia, ao casal Shakespeariano (transformado, aqui, em bonecos de gesso), mas é a dublagem nacional, de Daniel de Oliveira e Vanessa Giácomo, que cede o romantismo singelo fundamental para a história dos gnomos.

Com um elenco coadjuvante que perde em carisma para a dupla protagonista (com excessão da sapa - que mais parece um chafariz - interpretada, na versão nacional, por Ingrid Guimarães, mas que logo sai de cena), a história se desenvolve inocentemente, sem sátiras politicamente incorretas e que combina em uma rima temática lírica muito delicada com a trilha do Sir Elton John.

Ao fim, devido a brevidade do filme, provavelmente restará a sensação de “quero mais”, mas, de qualquer forma, será um tempo bem servido, pois se trata de um longa honesto, que não tem vergonha de ser simples, que nunca é prepotente e que cumpre o que propõe. Faria William sorrir...

Bons e ruins filmes para nós!

Saiba mais sobre o filme Gnomeu e Julieta.

Por Sihan Felix

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