Tão Forte e Tão Perto

Publicada em 27/02/2012 às 14:19

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Baseado no livro homônimo de Jonathan Safran Foer, Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud and Incredibly Close – 2011) é mais um produto pós 11/09, centrado nas fortes emoções de um garoto e a sua busca por respostas.

Oskar Schell (Thomas Horn) é um garoto culto mas socialmente desajeitado que, entre outras coisas, adora brincar com o seu pai, Thomas Schell (Tom Hanks). Uma das maiores diversões deles era encontrar objetos comuns por toda a cidade de Nova Iorque, sempre sabendo que essa experiência poderia ensinar muitas lições. “Se as coisas fossem fáceis de encontrar, não valeria a pena!” lembra sempre Thomas quando Oskar sente medo ou incertezas.

Thomas foi uma das vítimas dos ataques dos aviões aos prédios do World Trade Center.  Um ano após a sua morte, Oskar explorando algumas velharias derruba um vaso azul, com uma chave dentro de um pequeno envelope escrito apenas a palavra “Black” . Logo questiona a sua mãe, Linda (Sandra Bullock), e resolve ele mesmo fazer uma caçada. A sua primeira ideia foi procurar  quantas pessoas com o sobrenome “Black” tinham na lista telefônica de Nova Iorque. Ao descobrir que 417 assinantes tinham esse sobrenome, Oskar começa ansiosamente um arrojado plano para localizar todas essas pessoas. A sua intenção não era apenas ser “um bom menino”, mas desvendar o mistério daquela chave e se existe ainda uma ligação com o seu pai. Enquanto conversa com a avó (Zoe Caldwell ) acaba conhecendo um sujeito um tanto estranho (Max Von Sydow) que apenas se comunica escrevendo frases em um bloco de anotações e que irá acompanhá-lo na sua jornada.

Depois de ser acusado em transformar a obra sobre uma ex-oficial nazista analfabeta em um romance que beirava o pornô (O Leitor) o diretor Stephen Daldry fez uma colagem de imagens e sentimentos horríveis, guiados por uma criança – que cegamente despreza a sua mãe - caminhando energeticamente através de um vale de lágrimas contando sua história e comovendo diversas pessoas. O filme não é ruim, mas em determinado momento, um dos personagens implora pedindo “Pare!”, como quem apenas quer calar o protagonista. Talvez ele não seja o único cansado desse enjoativo sentimentalismo irritante e quem sabe anime o espectador a pedir o mesmo.

Saiba mais sobre o filme Tão Forte e Tão Perto.

Por Jean Garnier

Comentários (2)





Manu comentou: Esse filme é horrível foi o pior filme que eu já vi na minha vida.. nunca mais vou pegar ele.. 30/08/2012 | Responder

Sebastião Brito comentou: O filme não é tão ruim, porém, não empolga, apesar do bom elenco e algumas cenas boas. Li que o problema é o garoto não ser cativante, embora, considero que atuou bem.
O meu comentário mesmo é para falar que "ansiosamente" é com "s" e não com "c". Erros assim, trazem dúvidas quanto à qualidade da crítica.
Nota
02/03/2012 | Responder