Thor (2)

Publicada em 20/05/2011 às 16:35

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Thor Crítica 2

No filme, o deus nórdico é exilado na Terra para aprender a ser humilde, enquanto isso, coloca o Novo México em apuro e se apaixona para terráquea Jane.


Lançado no final de abril no Brasil, o tão esperado filme Thor decepcionou aqueles que aguardavam um épico. Quem conheceu Thor como o deus do Trovão, pertencente à mitologia nórdica, filho de Odin (o Zeus da mitologia grega) poderia ter imaginado Thor em cenários apocalípticos provocando trovões ao bater no chão com seu fiel companheiro, o martelo Mjolnir. No entanto, quem já estava acostumado com Thor integrando Os Vingadores, da Marvel Comics, junto com o Homem de Ferro, Wolverine, Homem-Aranha, Hulk, entre outros, pode não ter se importado.

De qualquer forma, o filme dirigido por Kenneth Branagh (Hamlet e Frankenstein, de Mary Shelley) mostra o prepotente Thor, interpretado por Chris Hemsworth (A Trilha), criança e predestinado a substituir o seu pai, Odin – pai de todos, interpretado pelo sempre excelente Anthony Hopkins (O Ritual e O Lobisomem). Ao contrário de Thor, o seu irmão Loki (Tom Hiddleston) desde pequeno aparenta ser inseguro, frio e calculista.

Quando tornam-se adultos, é a Thor que será entregue o trono de Asgard e,por consequência, a missão de proteger os Nove Reinos, que inclui o planeta Terra. Para estragar a festa, é neste momento que os inimigos,que até então estavam em tratado de paz com Asgard, os Gigantes de Gelo de Jotunheim, atrapalham a cerimônia. Thor quer vingança, o pai explica que não é bem assim, Thor faz bobagem e Odin enfurecido bane ele do reino de Asgard.

Mas antes mesmo disso, as cenas iniciais já indicam o que vai acontecer: Thor, ao ser banido, cai no deserto do Novo México, assustando um trio de pesquisadores. O grupo é formado pela ótima Natalie Portman, que interpreta a obcecada pesquisadora de tempestades Jane Foster, o Professor Andrews (Stellan Skarsgårde, de Mamma Mia! – O Filme) e Darcy (Kat Dennings). A partir de então, o filme se torna uma boa opção para a sessão da tarde. Ele é divertido, bem produzido (apesar da tecnologia 3D não ter impressionado muito), com um bom roteiro, ou seja, uma ótima opção para entretenimento. Mas é só isso.

Exilado na Terra, Thor tem que se adaptar aos costumes locais, e seu martelo que também caiu por aqui, virá atração turística, até ser alvo do governo americano que quer estudá-lo e tirar da reta os pesquisadores. Enquanto aprende a ser digno novamente do seu martelo e a ser humilde para voltar ao seu reino, Thor se encanta com a terráquea Jane (e vice-versa) e tem que proteger a comunidade local dos surtos de raiva do seu irmão Loki. Além desses, outros clichês não faltam, como a presença do trio de amigos guerreiros que tenta ajudá-lo na volta a Asgard.

A mãe de Thor, Frigga, é atriz Rene Russo, que andava meio desaparecida das telonas. Tem o guardião do portal de Asgard, Heimdall, interpretado por Idris Elba,e outras curiosas figuras. Enfim, dá pra dar algumas risadas. Uma pena que o filme não seja originalmente uma comédia.

Saiba mais sobre o filme Thor.

Por Paula Cassandra

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