Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto sueco, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander na época com apenas doze anos num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compromete em pintar a moça como psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez ao que parece para sempre. Enquanto Lisbeth recupera-se num hospital de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.
Veja também:
Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2009)
Millennium 2: A Menina Que Brincava com Fogo (2009)
A força do filme é toda de Noomi Rapace que nos entrega uma Lisbeth perfeita que, dificilmente outra atriz faria melhor.
Recomendo os filmes e os livros e a respeito das adaptações americanas, espero que elas melhorem pois a primeira ficou bem abaixo da sueca. Nota 28/07/2013 | Responder
Curioso para a cena do tribunal que no livro me fez quase ter um infarto de tão bem escrita que foi. Nota 13/02/2013 | Responder