Elise (Veerle Baetens) e Didier (Johan Heldenbergh) se apaixonam à primeira vista, mesmo sendo pessoas muito diferentes. Ele é um músico romântico e ela a realista dona de um estúdio de tatuagem. Apesar das diferenças, o relacionamento dá certo e eles têm uma filha, Maybelle (Nell Cattrysse). Aos seis anos a menina fica gravemente doente e a família se desestabiliza.
Curiosidades
Premiado no Festival de Berlim com o prêmio do público de Melhor Filme de Ficção e o Label Europa Cinemas.
Recebeu 2 prêmios no Festival de Tribecca: Melhor Atriz (Veerle Baetens) e Melhor Roteiro.
Ganhou 9 prêmios Ensor, das 11 indicações que recebeu, no Ostende Film Festival, grande premiação do cinema belga.
Helio Felix comentou:Com fluidez, a narrativa coloca lado a lado momentos do passado e do presente e as adversidades que Didier e Elise enfrentaram juntos. São duas pessoas bastante diferentes: ele com seu estilo caubói, barba comprida e gosto pelas músicas country, enquanto ela não se deixa prender por nada, e cujo corpo é coberto por tatuagens. Quando ela se junta à banda dele, percebe-se que o casal assumiu uma relação séria.
Se, num primeiro momento, a gravidez dela é motivo de pânico, logo ele aceita o fato e começa a reformar a casa da fazenda onde está estacionado o trailer onde moram. A trajetória de Didier e Elise no passado é pontuada pelas cenas no hospital com a filha que passa por quimioterapia, e por outras nas quais a banda alcança a fama e começa fazer apresentações pela região. À medida que se apresenta o passado feliz do casal, cresce a angústia pela melancolia do presente.
Baseado numa peça co-escrita pelo ator Heldenbergh, Alabama Monroe, deixa-se levar pelas lágrimas fáceis em sua última parte, mas ainda assim encontra respaldo na atuação precisa do elenco e na dimensão humana dos personagens. Elise, a cada cena, se torna mais fervorosa, mais apegada à religião, enquanto Didier, um ateu, continua a sonhar com os Estados Unidos – para ele, o país dos sonhos.
É claro que a qualquer momento essa visão idealizada desmorona – especialmente quando George W. Bush veta a pesquisa com células-tronco, o que poderia ajudar no tratamento de sua filha.Nota
31/03/2014 | Responder
Wagner comentou:Um filme notável-que trata as relações humanas de forma incrível- repleto de qualidades que vão desde a atuação do primoroso elenco a espetacular montagem fragmentada, dando espaço ainda para calorosos diálogos políticos e religiosos.Nota
28/01/2014 | Responder
Se, num primeiro momento, a gravidez dela é motivo de pânico, logo ele aceita o fato e começa a reformar a casa da fazenda onde está estacionado o trailer onde moram. A trajetória de Didier e Elise no passado é pontuada pelas cenas no hospital com a filha que passa por quimioterapia, e por outras nas quais a banda alcança a fama e começa fazer apresentações pela região. À medida que se apresenta o passado feliz do casal, cresce a angústia pela melancolia do presente.
Baseado numa peça co-escrita pelo ator Heldenbergh, Alabama Monroe, deixa-se levar pelas lágrimas fáceis em sua última parte, mas ainda assim encontra respaldo na atuação precisa do elenco e na dimensão humana dos personagens. Elise, a cada cena, se torna mais fervorosa, mais apegada à religião, enquanto Didier, um ateu, continua a sonhar com os Estados Unidos – para ele, o país dos sonhos.
É claro que a qualquer momento essa visão idealizada desmorona – especialmente quando George W. Bush veta a pesquisa com células-tronco, o que poderia ajudar no tratamento de sua filha. Nota 31/03/2014 | Responder