O provocador Kim Ki-duk (Pietá e Casa vazia) volta com uma conturbada crônica familiar, uma mistura de thriller psicológico, comédia grotesca e uma perversa ode ao sadomasoquismo. Nesta metáfora sobre a obsessão contemporânea com a própria sexualidade, conduzida por personagens sem nomes e narrada sem auxílio de diálogos, o diretor coreano acompanha a briga entre um casal que, observado pelo filho adolescente, discute sobre a infidelidade do marido. O conflito se desdobra em uma cadeia de eventos violentos, culminando em um epilogo dramático de destruição. Veneza e Toronto 2013.
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