15 filmes para celebrar o Dia Internacional da Mulher

Publicada em 08/03/2016 às 10:36

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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Cinema10 preparou uma lista com 15 filmes para celebrar a data, criada em 1911 e festejada em vários países do mundo para marcar a luta das mulheres pelo direito ao voto, melhores condições de trabalho e pela ocupação de cargos públicos.

Em 2015, a atriz Patricia Arquette ao vencer o Oscar de Melhor Coadjuvante por Boyhood - Da Infância à Juventude, pediu igualdade de salários, uma realidade que segue em várias categorias de trabalho ao redor do mundo. Para se ter uma ideia, a Organização Internacional do Trabalho prevê que a paridade salarial entre mulheres e homens vai levar mais de 70 anos para acontecer. O tema já foi explorado em diversos filmes e aparece aqui neste ranking. Por sinal, o que não falta, são grandes histórias de mulheres que lutam por seus sonhos, direitos, respeito, justiça e ideais. Confira a seguir mais detalhes!

As Sufragistas (2015)

Este é um ótimo filme para introduzir o tema. A trama se passa na década de 1840 e mostra a força feminina na luta pelo direito ao voto, numa época em que as mulheres não podiam exercer o julgamento em assuntos políticos, pois segundo os homens isso poderia causar a perda da estrutura social.

Elas ainda lutam pelo movimento sufragista, que é o motivo pelo qual você tem o direito, não só pelo voto, mas pelo fim da desigualdade. Os temas abordados no longa seguem relevantes e atuais em especial sobre jornada de trabalho e a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o filme reestreou em alguns cinemas do Brasil.

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A Garota Dinamarquesa (2015)

Cinebiografia conta a história do pintor dinamarquês Einar Wegener (Eddie Redmayne), casado com a também pintora Gerda (Alicia Vikander). Certa vez sua esposa precisa de uma modelo para posar com um vestido e pede ao marido para ajudá-la. É nesse momento que Einar fica perturbado e intrigado com a forma como o tecido do vestido toca sua pele e os sapatos calçam seus pés, revelando seu lado feminino, que acaba aflorando sob a identidade de Lili Elbe. O filme baseado em fatos reais mostra a luta de Einar em se tornar o primeiro transgênero da história.

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Joy: O Nome do Sucesso (2015)

Neste longa, Jennifer Lawrence é muito nova para desempenhar o papel-título e não está muito bem, apesar da indicação ao Oscar, mas o filme vale a pena ser mencionado pela trama vitoriosa. Baseado em fatos reais, a produção conta a história da inventora Joy Mangano (Lawrence), uma mãe solteira que apesar dos problemas não deixa de ter ideias criativas.

Ela bola o Miracle Mop, um esfregão feito com um tecido feito para ser torcido, sem a pessoa molhar as mãos. É a partir dessa invenção que ela constrói um negócio milionário e se torna presidente de uma companhia que cria objetos que ajudam no dia a dia dos afazeres domésticos.

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Malala (2015)

Uma grande história de coragem e superação é contada nesse documentário sobre a jovem paquistanesa Malala Yousafzai. Aos 15 anos, ela morava no Paquistão e foi baleada na cabeça pela milícia Talibã. O motivo foi o seu ativismo em favor da educação de mulheres.

Interessada em expor o problema para o mundo, a jovem começou a escrever o blog Diário de uma Estudante Paquistanesa. Foi quando Malala sofreu o ataque. Ela foi levada ao Reino Unido para fazer uma cirurgia, sobreviveu e se tornou símbolo da luta pelos direitos humanos. Em 2014, a ativista recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

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A Brave Heart: The Lizzie Velasquez Story (2015)

O documentário conta a história de Lizzie Velasquez, uma mulher que tem uma síndrome rara que a impede de ganhar peso. Ela nunca teve mais que 30 kg e por causa da doença acabou ficando cega de um olho. Por causa disso, ela sofre preconceito desde criança e na era dos ‘haters’ das redes sociais ela sentiu o lado mais cruel do ódio quando um vídeo seu na internet teve 4 milhões de visualizações e as pessoas a rotularam como "a mulher mais feia do mundo". Mas ela deu a volta por cima e hoje ela viaja pelo mundo dando palestras motivacionais.

Saiba mais sobre A Brave Heart: The Lizzie Velasquez Story e sobre outros filmes sobre mulheres.

The Hunting Ground (2015)

Este documentário traz como tema o estupro de mulheres em universidades americanas e como as instituições não se preocupam em punir os criminosos. A produção revela que uma em cada cinco mulheres sofre violência sexual na faculdade e estudantes dão depoimentos sobre o trauma que as acompanhas para o resto da vida. O longa foi indicado ao Oscar de Melhor Canção e na cerimônia teve uma performance emocionante de Lady Gaga, que aos 19 anos foi vítima de estupro.

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Azul é a Cor Mais Quente (2013)

Vencedora da Palma de Ouro no Festival de Cannes, a produção é uma das mais badaladas por expor o amor lésbico sem pudor em especial nas cenas de sexo. Adèle (Adèle Exarchopoulos) é tímida e tem um namorado por quem não tem interesse até ser surpreendida por uma mulher de cabelos azuis, Emma (Adèle Exarchopoulos), que passa pela rua. A atração é instantânea e as duas vivem um romance avassalador e que marca a vida de Adèle para sempre.

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Jogos Vorazes (2012)

Num mundo pós-apocalíptico há o país Panem, formado pela cidade Capital onde moram os mais ricos. Eles se divertem assistindo ao reality show Jogos Vorazes cujos participantes são meninos e meninas entre 12 e 18 anos, chamados de tributos, que lutam entre si até restar um sobrevivente. Esses jovens moram em distritos no qual a população é pobre e passa fome. No meio desse povo está a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), que decide ir no lugar de sua irmã, sorteada para participar dos Jogos. Logo, Katniss mostra sua garra e perseverança na luta pela sobrevivência e se torna símbolo da resistência não só para as mulheres como para os homens.

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Volver (2006)

O cineasta espanhol Pedro Almodóvar sabe muito bem explorar o universo feminino em seus filmes e um deles é este que traz uma de suas musas: Penélope Cruz. Ela interpreta Raimunda, uma mulher de fácil identificação, uma pessoa de fibra e batalhadora para sustentar a família. A filha acaba matando o pai após ele tentar estuprá-la e Raimunda se desfaz do corpo, se arrisca e faz de tudo para proteger a garota, desempenhando o papel pleno de mãe.

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Olga (2004)

Produção conta a história real da comunista Olga Benário (Camila Morgado) que recebe a missão de escoltar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) da União Soviética até o Brasil. Ele viria a se tornar um dos principais líderes comunistas no Brasil e bateu de frente com o governo de Getúlio Vargas. Prestes e Olga se apaixonaram e ela engravida. A revolucionária luta para ter sua filha, Anita, no país, mas o fato de ser judia a faz ser deportada para a Alemanha nazista, onde acaba sendo morta num campo de concentração.

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Frida (2002)

Cinebiografia conta a história da pintora surrealista mexicana Frida Kahlo (Salma Hayek, indicada ao Oscar por esse papel), cujo trabalho essencial foi baseado em autorretratos. Mulher de espírito livre, Frida se representou por meio da arte, tratando abertamente das suas limitações físicas e de saúde, da sua sexualidade e se tornou símbolo do feminismo.

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Legalmente Loira (2001)

Se você é o tipo de mulher que não gosta de ser subestimada então seu filme é esse. Na trama, Elle Woods (Reese Witherspoon) é uma loira cheia de mimos, que namora um cara lindo e que de uma hora para outra leva um pé na bunda dele, que vai para Harvard estudar direito. Ela encara uma fossa, claro, mas é por pouco tempo, pois consegue ser admitida na mesma universidade e mostra que não faz o tipo loira burra e revela ser uma promissora advogada e uma mulher admirada e de respeito!

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A Cor Púrpura (1985)

Filme tocante mostra a jornada sofrida de Celie (Whoopi Goldberg), estuprada pelo pai, ela é separada dos dois filhos e depois de sua irmã. Como se não bastasse, ela ainda é vendida para um homem que lhe trata como escrava. A única forma de se expressar é por meio de cartas. Goldberg faz uma interpretação delicada que lhe rendeu uma indicação ao Oscar e mais outras dez para o filme.

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Norma Rae (1979)

Sally Field (vencedora do Oscar por esse papel) interpreta a personagem-título num outro filme, baseado em fatos reais e que aborda a questão salarial e a busca pela igualdade entre homens e mulheres. Norma trabalha desde os 16 anos e ao conseguir emprego numa fábrica têxtil ela acaba liderando as suas colegas em busca da criação de um sindicato para representar sua categoria, desafiando seus patrões.

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Quando Duas Mulheres Pecam (1966)

Outro diretor que abordou bem o universo feminino foi o sueco Ingmar Bergman e seus elaborados mergulhos na psique humana. Aqui a trama é centrada na relação entre a enfermeira Alma (Bibi Andersson), que cuida da atriz Elisabet (Liv Ullmann), que perdeu a voz após uma encenação. Apesar do título Quando Duas Mulheres Pecam, o filme foca na relação sufocante e de estranhamento entre elas. Muitas questões ficam sem respostas, mas quando se trata de Bergman, isso já é esperado.

Saiba mais sobre Quando Duas Mulheres Pecam e sobre outros filmes sobre mulheres.


por Vanessa Wohnrath


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