Os mais estranhos faroestes do cinema

Publicada em 11/03/2017 às 10:55

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O gênero faroeste pode ser definido muito pelos seus cenários (o empoeirado Oeste americano) e temas (mocinhos vs. bandidos), além de clímax baseados em tiroteios e justiça sendo feita. Tais elementos, volta e meia, são distorcidos e retorcidos em filmes que adicionam humor, horror e ficção científica à fórmula. 

Django (1966)

Django (1966)
Quentin Tarantino homenageou o Django de Sergio Corbucci e é fácil saber porque: com toques de horror gótico, excentricidades e violêncio brutal, o filme protagonizado por Franco Nero destoa completamente do gênero popularizado por Sergio Leone. 

El Topo (1971)

El Topo (1971)
O diretor chileno Alejandro Jodorowsky lançou essa obra perturbadora, existencial, surreal e mística, repleta de horror - e que ainda sim é um faroeste. Diz a lenda que John Lennon e Yoko Ono eram fãs e viram várias vezes nos cinemas em sessões da meia-noite. 

Westworld - Onde Ninguém Tem Alma (1973)

Westworld - Onde Ninguém Tem Alma (1973)
Antes de virar a bem-sucedida série da HBO, o livro de Michael Crichton foi adaptado para este filme de ficção-científica - Westworld - Onde Ninguém Tem Alma. Um dos nomes mais conhecidos do faroeste clássico, Yul Brinner, intepreta um pistoleiro nada humano, cuja frieza incansável serviu de inspiração para O Exterminador do Futuro. 

Banzé no Oeste (1974)

Paródia de Mel Brooks do gênero, conta a história de uma cidadezinha do Velho Oeste onde todo mundo se chama Johnson. Um novo xerife é enviado ao local para impedir a ação de um pistoleiro. Trocadilhos e absurdos fervilham na tela nessa comédia típica de Brooks, com Gene Wilder. 

Outland - Comando Titânio (1981)

Outland - Comando Titânio (1981)
Dirigido por Peter Hyams, esse filme trata de um tema muito comum aos faroestes: Sean Connery interpreta um xerife que deve impor a lei em uma colônia de mineração...até aí tudo bem, mas a colônia é em Júpiter. 

Quando Chega a Escuridão (1987)

Quando Chega a Escuridão (1987)
A diretora vencedora do Oscar, Kathryn Bigelow, iniciou sua carreira nos anos 80 com esse filme que mistura vampiros e faroeste. Uma família de vampiros (incluindo o recém-falecido Bill Paxton) vaga pelo oeste dos Estados Unidos em busca de, vocês sabem, alimento. 

Mortos de Fome (2007)

Um filme de horror bem pirado, dirigido por Antonia Bird. Guy Pearce interpreta um militar durante a guerra entre Estados Unidos e México. Seus problemas começam em uma região isolada da California, quando ele resgata um soldado que diz ser o único sobrevivente de uma expedição mal sucedida que virou um festival de canibalismo e vampirismo. Gore ao extremo, esse filme oferece humor e um ritmo bem doido ao gênero. 

Rastros de Maldade

Rastros de Maldade
Kurt Russell e seu vasto bigode apareceram em todo o seu esplendor em Os Oito Odiados, de Quentin Tarantino. Mas o ator também usou o visual neste pequeno filme de horror cult. Rastros de Maldade não é um filme para todos os gostos: ele conta a história de quatro homens que saem em busca de três pessoas sequestradas por uma tribo de canibais grotesca. O filme caminha bem lentamente até um clímax final que é uma carnificina sem piedade. O Velho Oeste nunca foi tão desolador e perigoso. 

Brimstone (2017)

Brimstone (2017)
Com estreia prometida para maio de 2017 nos Estados Unidos, Brimstone é descrito como um suspense de ultra-violência que conta a história de uma jovem mãe (Dakota Fanning) que foge da fúria punitiva de um pastor que vive pelo Velho Testamento (Guy Pearce). O diretor Martin Koolhoven classificou seu filme de "faroeste holandês".  
 
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Por Fabíola Cunha

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