Quando a sequência é tão boa ou até melhor que o original!

Publicada em 28/10/2017 às 10:05

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As sequências de filmes em geral são arriscadas e são muitos os exemplos de decepção. Muitas são feitas para arrecadar uns trocados (entenda-se milhões) depois do sucesso do primeiro filme.

Mas no gênero terror há casos de segundos filmes que não só são bons como até são melhores que os primeiros. Em clima de Dia das Bruxas, fica a lista de dicas: 

Uma Noite Alucinante II

Uma Noite Alucinante II

 

Muito antes de Homem-Aranha, Sam Raimi chamou os amigos e fez um filme muito barato e criativo, usando a câmera em movimentos incríveis. Aqui no Brasil, o filme se chamou A Morte do Demônio (Evil Dead no original).

Alguns anos depois ele teve um pouquinho mais de dinheiro para a sequência, que aqui ganhou o título de Uma Noite Alucinante II. O protagonista Ash (Bruce Campbell) volta a enfrentar pessoas possuídas por um demônio, só que com muito mais humor e em situações bem mais absurdas. Campbell se tornou um herói cult e um terceiro filme (e uma série) derivaram desse sucesso de 1987. 

Sexta-feira 13 - Parte II

Sexta-feira 13 - Parte II

 

O primeiro filme inaugurou um subgênero do terror, com adolescentes sendo mortos em acampamentos de verão aos borbotões. Porém, Sexta-feira 13 Parte 2 deixou o realismo de lado e mostrou Jason Voorhees como o super-vilão que conhecemos, impossível de deter e entender. 

Rejeitados pelo Diabo

Rejeitados pelo Diabo

 

O filme é uma continuação de A Casa dos 1000 Corpos, trazendo de volta o trio de assassinos do primeiro filme, só que agora em fuga pelo país e destroçando a vida de qualquer um que cruze seu caminho. Não há limites para a violência que o diretor Rob Zombie derrama sobre o espectador aqui. 

Jogos Mortais II e III

Jogos Mortais II e III
 
No primeiro filme, a novidade é o tal jogo que Jigsaw elabora para suas vítimas mostrarem do que são capazes para sobreviver. Com a novidade no passado, Jogos Mortais II e o seguinte introduziram uma nova dinâmica entre Jigsaw e Amanda, sua protegida.
 
Também cresceu exponencialmente a criatividade quanto às horrendas maneiras de morrer.

Pânico 2

Pânico 2

 

Ok, o primeiro filme é ótimo. Mas com todo o sucesso financeiro, Wes Craven decidiu ser mais criativo no segundo, não menos. Mostrou um filme dentro de um filme que brincava com a própria relevância da franquia na cultura pop.

Com humor mais afiado que a faca do assassino mascarado, Pânico 2 estabeleceu que inteligência pode sim ter muito espaço em filmes-pipoca. 

Uma Noite de Crime: Anarquia

Uma Noite de Crime: Anarquia
 
O primeiro filme se concentrou nos habitantes e arredores da casa dos protagonistas, mas nesse segundo filme, a história expandiu para mostrar melhor os fatores socioeconômicos que deram origem a um sistema que permite que as pessoas se matem de forma violenta por 12h, uma noite por ano.
 
Saindo da zona de conforto, a sequência Uma Noite de Crime: Anarquia ampliou o horror e mostrou que estamos cada vez mais perto da ficção. 
 
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Por Fabíola Cunha

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