Festival do Rio 2011 - Pichações e Camila Pitanga nua são destaque. Confira também a programação do dia.

Publicada em 12/10/2011 às 13:22

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Festival do Rio 2011

 

Debate polêmico esquentou tarde de segunda-feira no CineEncontro do filme Luz, Câmera, Pichação
O debate sobre o filme Luz, Câmera, Pichação reuniu cerca de 30 pessoas, a maioria ligada ao movimento dos pichadores. O filme é a chance que eles tiveram de serem ouvidos sem o viés tradicional do preconceito que sofrem e do qual reclamam muito.
"Pichador não tem rosto, não tem voz. Somos sempre considerados como bandidos, mas queremos que as pessoas entendam que não somos marginais. Apenas nos expressamos dessa forma, uma forma urbana e que pode ser encontrada em qualquer lugar do mundo. A pichação nunca vai acabar, a sociedade precisa entender isso”, explicou Runk, nome famoso no meio.
Também presente na mesa estava Anarkia, pichadora que reivindica através de suas ações a busca de soluções para os problemas sociais. Seu discurso foi reconhecido pela importância do posicionamento esclarecido que ela tem sobre a ligação da ação de pichar com problemas sociais, familiares ou financeiros. “Ninguém que esteja bem cem por cento, em casa com a família, na escola ou em termos de grana, começa a pichar”, explicou a artista, formada em Belas Artes pela UFRJ.
A mesa contou ainda com a mediação do crítico de cinema Mário Abbade e a presença dos diretores Gustavo Coelho, Marcelo Guerra e Bruno Caetano.
Por Isabela Barreto Menezes
 
 
Longa com cenas de nudez de Camila Pitanga é a maior lotação em pré-estreia do Festival do Rio
Na noite de ontem (12/10) a pré-estreia de Eu Receberia as Piores Notícias de seus Lindos Lábios superou em espectadores até mesmo o longa do consagrado Pedro Almodóvar, A Pele que Habito (exibido na abertura do Festival). Pitanga interpretou uma ex-prostituta divida entre dois amores.
"Camila se inspirou em Sônia Braga para viver essa personagem. Na época que Sônia fez Eu te Amo, ela já era uma atriz bem-sucedida e estava em uma fase comparável ao que Camila representa atualmente. Camila nunca hesitou em viver esse papel. Ela havia lido o livro e sabia que tinha que vir sem pudor, além de conhecer meu trabalho e saber que levo um tom de erotismo. Mas a direção promoveu o conforto dela. Não quero um ator refém, quero um cúmplice", disse o diretor Beto Brant em entrevista.
"Já vi o filme e estou me sentindo muito confortável com tudo. Sexo é bonito e ficou mais bonito ainda nessa história. Foi uma experiência intensa, com lindos encontros entre o elenco e essa parte do Brasil que eu pouco conhecia. Lavínia tem uma fase prostituta e uma fase militante por uma causa social. Foi difícil viver essa dualidade", revelou Camila.
Confira o trailer do filme:
 
 
Por Laísa Trojaike - @LaisaTrojaike

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