James Franco fala sobre Oz: Mágico e Poderoso. Saiba mais!

Publicada em 10/03/2013 às 11:46

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Estreia, hoje, a esperada fantasia Oz: Mágico e Poderoso, de Sam Raimi (Homem-Aranha). Fique por dentro de tudo e esteja preparado para melhor aproveitar sessão!

A aventura fantástica será estrelada por Mila KunisRachel WeiszJames FrancoMichelle Williams, Zach Braff, Joey King e Bruce Campbell.

O novo filme mágico da Walt Disney Pictures, Oz: Mágico e Poderoso, dirigido por Sam Raimi, imagina as origens do adorado personagem de L. Frank Baum, o Mágico de Oz. Quando Oscar Diggs (James Franco), um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa é afastado da poeirenta Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande – e que fama e fortuna o aguardam – isso até que ele encontra três feiticeiras, Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão convencidas de que ele é o grande mágico que todos estão esperando.

Relutantemente envolvido nos problemas épicos que a Terra de Oz e seus habitantes enfrentam, Oscar precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais. Lançando mão de suas artes mágicas através da ilusão, ingenuidade e até de um pouco de magia, Oscar se transforma não apenas no grande e poderoso Mágico de Oz mas também em um homem melhor.
 
Leia algumas curiosidades e conheça o perfil dos personagens clicando aqui.
 
Havia duas razões para Franco querer fazer o papel de Oz.  “Primeiro, eu era fã dos livros de ‘Oz’ quando jovem”, explica Franco. “Eu li todos eles ainda bem criança. Eu achava que era um mundo mágico e um lugar aonde eu adoraria ir. Segundo, quando eu li o roteiro, eu realmente gostei de como eles abordaram o meu personagem, Oz, que é uma espécie de emissário da Terra de Oz e meio charlatão. Ele é meio canastrão e um pouco tolo. Eu adoro o personagem. Então eu estava diante de um personagem que reage a este mundo belo e fantástico, mas de formas engraçadas e inesperadas. Eu achei que era uma combinação perfeita e que aquele era realmente o modo certo de dar vida a Oz na tela na atualidade.”
 
“Oz: Mágico e Poderoso (Oz The Great and Powerful) é a sequência cinematográfica com a história pregressa do clássico livro de L. Frank Baum, O Mágico de Oz (The Wonderful Wizard of Oz). A história imagina as origens do adorado personagem mágico cujo passado nunca foi de fato revelado por Baum em nenhum de seus 14 livros sobre a Terra de Oz.
 
Franco acredita que existam muitas razões para as pessoas continuarem a adorar as histórias da Terra de Oz. “A Terra de Oz é um mundo totalmente desenvolvido ao qual Baum retornou muitas vezes em seus livros e criou com muitos detalhes”, comenta Franco. “Eu acho que quando as pessoas podem ser transportadas para uma terra onde elas sentem que há regras muito claras, regiões geográficas e que é bem desenhada, é bom poder visitar um lugar assim, criado com tanta autoridade. Além disso, a Terra de Oz é, de outras formas, na minha opinião, um universo paralelo não só para o meu personagem, mas para todo mundo, um local onde se pode ir, viver e resolver seus problemas psicológicos ou questões da vida de uma forma tal que acaba sendo agradável porque é um lugar fantástico e muito colorido.”
 
Quando Oz viaja pela Terra de Oz, ele encontra três bruxas diferentes, Evanora, a governante da Cidade das Esmeraldas; Theodora, sua irmã inocente e vulnerável; e Glinda, a bruxa boa, interpretadas respectivamente por, Rachel Weisz, Mila Kunis e Michelle Williams. Franco gostou de trabalhar com o talentoso trio de atrizes. Ele comenta sobre Rachel Weisz: “Rachel é uma das melhores atrizes que existe. Ela também trabalha com muito afinco. Eu não tenho muitas cenas com ela, mas ela é uma atriz que gosta de explorar todos os possíveis caminhos que uma cena pode seguir. Como ator, isso é divertido. Mergulhar fundo numa cena é realmente uma aventura.”
 
Trabalhar com Mila Kunis como Theodora foi uma experiência confortável para Franco, que já tinha trabalhado antes com Kunis. “Eu já trabalhei com Mila em vários projetos”, conta Franco. “Posso dizer que, de todas, Mila Kunis é minha atriz favorita para se trabalhar. Ela é fácil de se lidar, inteligente, tem ótima intuição e eu acho que nós temos uma boa química. Então poder trabalhar com ela neste filme de uma forma mais extensa foi mais prazeroso do que se pode imaginar.”
 
Sobre Michelle Williams, que interpreta a bruxa boa, Glinda, Franco diz: “Michelle é uma atriz muito comprometida com o trabalho e tem muito cuidado com sua personagem. Eu acho que seu principal objetivo, ou um de seus principais objetivos com sua personagem, foi ser leal à concepção clássica da personagem, mas dar uma nova vida e um novo espírito a Glinda. Ela trabalhou muito para transmitir novos e diferentes aspectos de Glinda de modo que ela não fosse apenas uma personagem de conto de fadas.”
 
Um dos personagens com quem Oz de James Franco tem um relacionamento especial no filme é o macaco alado, dublado por Zach Braff, que Oz encontra em sua viagem pela Terra de Oz.  Comentando sobre o relacionamento, Franco conta: “Precisava haver uma dinâmica entre Oz e Finley, que é um relacionamento antagonístico, mas também muito engraçado. Eu vejo como parecido com Laurel e Hardy, ou um tipo de dupla vaudeville antiga. Zach foi a pessoa perfeita para se ter esse relacionamento.”
 
Embora Franco não precisasse de nenhum treino de ação para seu papel em Oz: Mágico e Poderoso (Oz The Great and Powerful), ele teve que aprender a fazer truques de mágica. “Me pediram para vir para cá duas semanas antes, para que eu pudesse trabalhar com o grande Lance Burton, um dos mais famosos, se não o mais famoso, mágico de Las Vegas”, conta Franco. “Nós trabalhamos juntos todos os dias em certos truques de mágica; fazendo surgir pombos do nada, produzindo fogo na minha mão e transformando-o em um pombo. Truques de mágica bem avançados!”
 
Não é de se surpreender que Franco admita que sua cena favorita no filme foi o espetáculo de mágica no Kansas. “Foi um espetáculo com um ótimo equilíbrio entre sandices e entretenimento”, admite Franco. “Todos tiveram muito cuidado ao criar como seria uma atração de mágica nos anos 1900. Foi divertido retroceder e fazer isso.”
 
Quando o público assistir a Oz: Mágico e Poderoso (Oz The Great and Powerful) nos cinemas, diz Franco: “Eu acho que todos vão rir e se divertir. O filme será em 3D, então eu acho que as pessoas serão transportadas para outro mundo.”
 
Franco acrescenta: “Em nosso filme, Oz é um mágico. Ele é meio como um ilusionista. Então é uma metáfora ou analogia perfeita para o que Sam e todos os outros cineastas neste filme estão fazendo. Eles estão criando uma ilusão para levar a plateia para outro mundo.” 
 
 
PERGUNTAS E RESPOSTAS: 
 
P: Por favor, descreva o seu personagem, Oscar “Oz” Diggs.
R: Oscar “Oz” Diggs é um mágico de um circo itinerante.  Na verdade, ele é um mágico muito bom, mas acha que não alcançou tudo o que quer na vida e talvez esteja no caminho errado. Ele quer ser um artista mundialmente famoso. Ele também é um sedutor. Tem muitas namoradas no circo, mas também tem um verdadeiro amor no Kansas, com quem ele é incapaz de se comprometer. E esse é o mundo dele no Kansas. Então chega um terrível tornado e ele é carregado para a mágica terra chamada Oz. As pessoas neste novo mundo acham que Oz é um mágico de verdade, com poderes mágicos reais. Mas ele não é. Ele é apenas um mágico que usa a prestidigitação. Mas ele finge ser um mágico de verdade porque prometem a ele muito ouro e o trono do reino. Prometem que ele se tornará o governante do reino se ele for quem eles acham que ele é. Então, ele interpreta o papel na profecia e participa de certas coisas, mas isso o envolve em muitos problemas porque ele precisa enfrentar muitas criaturas mágicas de verdade e situações que exigem magia, o que ele é incapaz de realizar. Então, torna-se uma aventura, com momentos hilariantes e muitas coisas mágicas.
 
P: Por que você quis fazer este projeto?
R: Havia duas razões para eu querer fazer. Primeiro, eu era fã dos livros de Oz quando jovem. Eu li todos ainda bem criança. Eu achava que era um mundo mágico e um lugar aonde eu adoraria ir. Segundo, quando eu li o roteiro, eu realmente gostei de como eles abordaram o meu personagem, Oz, que é uma espécie de emissário da Terra de Oz e meio charlatão. Ele é meio canastrão e um pouco tolo. Eu adoro o personagem. Então eu estava diante de um personagem que reage a este mundo belo e fantástico, mas de formas engraçadas e inesperadas. Eu achei que era uma combinação perfeita e que aquele era realmente o modo certo de dar vida a Oz na tela na atualidade.
 
P: Como você conheceu os livros de L. Frank Baum?
R: Quando criança, eu adorava fantasia. Um dos primeiros livros que meu pai leu para mim foi O Hobbit (The Hobbit) e depois isso me fez ler livros sozinho e os livros de Oz de L. Frank Baum. Os quatorze ou mais que ele escreveu foram os primeiros livros que eu li sozinho, e eles foram muito importantes para mim e para o meu interesse por livros e literatura.
 
P: Você se identifica com seu personagem?  Caso afirmativo, como?
R: Eu consigo me identificar com meu personagem da mesma forma que consigo me identificar com todos os personagens que interpreto. Minha biografia e a história de Oz têm paralelos no sentido de que nós dois somos artistas. Ele quer ser um grande inventor. Eu acho que tenho ambições para fazer filmes dos quais me orgulhe. Nesse sentido, acho que ambos lutamos para fazer parte de coisas boas.  
 
P: O que acontece quando Oscar fica preso no tornado?
R: Oscar tenta fugir do circo por causa de um marido ciumento que está atrás dele. O Homem Musculoso persegue Oz do lado de fora do circo e ele escapa num balão de ar quente. Depois ele é sugado por um tornado. 
 
P: Quem o recebe quando ele chega na Terra de Oz?
R: Quando meu personagem chega na Terra de Oz, ele é recebido primeiro por uma jovem bruxa chamada Theodora, interpretada por Mila Kunis. E existe uma profecia que diz que um salvador, com o mesmo nome da terra, virá para a terra, e cairá do céu e salvará a terra do reinado tirânico sob o qual ela está. Então, a jovem Theodora acha que eu sou o salvador que foi profetizado.
 
P: Assim que Oscar chega à Cidade das Esmeraldas ele conhece Evanora, o que acontece depois disso?
R: Nós vamos para a Cidade das Esmeraldas e somos recebidos por outra bruxa, Evanora, que é irmã de Theodora. Evanora governa a Cidade das Esmeraldas enquanto espera pela chegada do homem da profecia. Então, quando Oz chega, Evanora está um pouco cética porque meu personagem é meio bobo e não é exatamente o mágico por quem todos esperavam. Então, Evanora tenta derrubar a possibilidade de meu personagem assumir o trono e o envia em uma missão que irá, acha ela, matá-lo.
 
P: Para que missão Evanora envia Oz?
R: Todos na Terra de Oz acreditam que Glinda é, na verdade, uma bruxa má. Então, as irmãs Theodora e Evanora, enviam meu personagem para destruir Glinda, roubando sua varinha. Oz conhece Glinda, e há um certo mal-entendido. Ele acha que ela é má, mas ela não é. Além disso, ela se parece com Annie, seu amor de Kansas. Há um momento de ligação entre os dois, mas aí Glinda percebe que Oz não é o mágico da profecia por quem ela esperava e que eles estão juntos em uma armadilha e precisam escapar. Embora ela perceba que talvez ele não seja o mágico que ela esperava, seu povo não sabe disso, e ela acha que talvez Oz possa se passar pelo Grande Mágico para que seu povo tenha esperança de derrotar a bruxa má.
 
P: Como Oz planeja atacar as bruxas más e voltar para Glinda na Cidade das Esmeraldas?
R: Oz tem um grande plano. Ele vai derrotar os babuínos alados da bruxa utilizando um pouco de ilusão e fraude. Há um campo mortal de papoulas que faz as pessoas dormirem, nos arredores da Cidade das Esmeraldas, então se ele conseguir atrair os babuínos para lá eles irão dormir para sempre. E então, meio que na mesma linha das habilidades de Oz como artista e ilusionista, ele cria um dispositivo que lembra uma câmera de filmagem ou um projetor capaz de projetar seu rosto de maneira distorcida e fazer com que as bruxas e o povo de Oz pensem que ele é um ser sobrenatural, para assustá-los.
 
P: Por que Oz é louco por caixas de música?
R: Oz é um sedutor e o modo como ele seduz uma mulher é construindo uma caixa de música que ele finge que ganhou de sua avó. E ele dá as caixas a cada uma de suas conquistas para seduzi-las.
 
P: Mila Kunis interpreta Theodora. Como foi trabalhar com ela?
R: Eu já trabalhei com Mila em muitos projetos. Nós fizemos um filme chamado Uma Noite Fora de Série (Date Night). Fizemos quadros para Funny or Die. Ela atuou no filme que os alunos da NYU fizeram chamado Tar. Nós atuamos juntos em um vídeo de vampiros e em várias outras coisas. Posso dizer que, de todas, Mila Kunis é minha atriz favorita para se trabalhar. Ela é fácil de se lidar, inteligente, tem ótima intuição e eu acho que nós temos uma boa química. Então poder trabalhar com ela neste filme de uma forma mais extensa foi mais prazeroso do que se pode imaginar.
 
P: Michelle Williams interpreta Glinda. Como foi trabalhar com ela?
R: Michelle é uma atriz muito comprometida com o trabalho e tem muito cuidado com sua personagem. Eu acho que seu principal objetivo, ou um de seus principais objetivos com sua personagem, foi ser leal à concepção clássica da personagem, mas dando uma nova vida e um novo espírito a Glinda. Ela trabalhou muito para transmitir novos e diferentes aspectos de Glinda de modo que ela não fosse apenas uma personagem de conto de fadas.
 
P: Rachel Weisz interpreta Evanora. Como foi trabalhar com ela?
R: Rachel é uma das melhor atrizes de existe. Ela também trabalha com muito afinco. Eu não tenho muitas cenas com ela, mas ela é uma atriz que gosta de explorar todos os possíveis caminhos que uma cena pode seguir. Como ator, isso é divertido. Mergulhar fundo numa cena é realmente uma aventura.
 
P: Zach Braff faz a voz de Finley, o macaco alado. Você gostou de trabalhar com Zach? 
R: Eu nunca tinha encontrado Zach antes, mas ele tinha trabalhado com meu irmão, porque meu irmão fez o seriado Scrubs por um tempo. Meu irmão só tinha coisas boas a dizer sobre Zach, e nós começamos a trabalhar juntos e foi fácil desde o início. Nós nos demos incrivelmente bem. E era necessário haver uma dinâmica entre Oz e Finley, que é um relacionamento antagonístico, mas também muito engraçado. Eu vejo como parecido com Laurel e Hardy, ou um tipo de dupla vaudeville antiga. Zach foi a pessoa perfeita para se ter esse relacionamento.
 
P: Você acha que Oz percebe que as pessoas na parte em preto e branco no início do filme estão com ele também na Terra de Oz?
R: Há alguns atores que interpretam personagens em Kansas, tais como Zach Braff, Michelle Williams e Joey King, que depois aparecem como personagens da Terra de Oz.  Então Zach começa como assistente de Oz em Kansas. Michelle Williams interpreta uma mulher chamada Annie, que é o amor de sua vida, e Joey King interpreta a menina na cadeira de rodas em Kansas. Então, quando meu personagem vai para a Terra de Oz, os personagens que esses atores interpretam em Oz têm algum tipo de correlação com os personagens anteriores. Eu acho que ele faz algumas conexões. Talvez seja mais uma ligação emocional do que racional, tipo sair dizendo: ei, você é Annie.
 
P: Você tem uma cena favorita no filme?
R: Eu adorei fazer o espetáculo de mágica em Kansas. Foi um espetáculo com um ótimo equilíbrio entre sandices e entretenimento. Todos tiveram muito cuidado ao criar como seria uma atração de mágica nos anos 1900. Foi divertido retroceder e fazer isso.
 
P: Pode nos falar sobre o treinamento que você teve que fazer para este filme?
R: Eu não tive que fazer nenhum treinamento de ação para o filme, mas eu fiz treinamento de mágica. Me pediram para vir para cá duas semanas antes, para que eu pudesse trabalhar com o grande Lance Burton, um dos mais famosos, se não o mais famoso, mágico de Las Vegas. Nós trabalhamos juntos todos os dias em certos truques de mágica; fazendo surgir pombos do nada, produzindo fogo na minha mão e transformando-o em um pombo. Truques de mágica bem avançados!
 
P: Conte sobre alguns dos novos personagens que são apresentados.
R: Na Terra de Oz há muitas criaturas diferentes. Há os quadlings, que parecem humanos, mas têm corpos muito estranhos. Eles enrolam as sobrancelhas, têm pelos esquisitos no rosto e usam trajes que me fazem lembrar crianças fantasiadas como grandes tomates. São um povo muito alegre. São o povo de Glinda e eles simplesmente sorriem o tempo todo. E há os tinkers. Eles são uma raça de homens mais velhos. Não há nenhum jovem entre eles. Todos são velhos, mas eles são muito bons para fazer coisas mecânicas. Eles são os mecânicos e engenheiros de Oz. E há os munchkins. Todos conhecem os munchkins. Eles também são um povo alegre.  São muito bons dançarinos e cantores.  E há três bruxas na nossa versão de Oz. Há duas irmãs, Theodora e Evanora, que meio que andam no limite entre o bem e o mal e podem ir para qualquer um dos lados. As duas têm suas próprias batalhas interiores com isso. E tem a Glinda, que é a bruxa boa, mas que, na verdade, não sabemos ao certo no início se ela é boa ou má. Meu personagem, Oz, também não tem certeza. Eles se conhecem e ela se parece com o amor de Oscar Diggs de Kansas, então há um certo clima de romance entre eles.
 
P: Como ele encontra a Menina de Porcelana e Finley pela primeira vez?
R: Eu acho que os dois personagens mais novos neste filme são a Menina de Porcelana, interpretada por Joey King, e o macaco alado — embora um bom macaco alado chamado Finley —que é interpretado por Zach Braff. Eu conheço os personagens na Estrada de Tijolos Amarelos. Eles são esquisitos, como era de se esperar quando se está na Terra de Oz. Eles ajudam o Mágico em sua missão de várias maneiras. Eu acho que a Menina de Porcelana é na verdade a consciência do Mágico e indica a ele a direção certa; e Finley é seu parceiro no sentido de grandes parceiros como Laurel e Hardy e Abbott e Costello.
 
P: Como o seu relacionamento com Sam Raimi cresceu ao longo do trabalho em diversos filmes juntos?
R: Este é o meu quarto filme com Sam Raimi. Ele é o diretor com quem eu mais trabalhei. Eu o conheço há uns 10 ou 12 anos. Ele se tornou um ótimo amigo. Sam é excelente em muitas coisas, mas digo que as habilidades que mais se destacam são que ele é um mestre no uso de grandes efeitos fantásticos com histórias humanas. Se você analisar seus filmes, verá alguns dos melhores efeitos especiais e criaturas fantásticas, mas que nunca têm precedente sobre a história humana. Eu acho que ele faz isso dedicando o mesmo tempo e o mesmo cuidado a cada departamento. Então, ele sabia que precisava criar um mundo fantástico em Oz: Mágico e Poderoso (Oz The Great and Powerful), mas dedicou o mesmo tempo gasto a cada ator, desenvolvendo seu ou sua personagem, garantindo que todos evoluíssem e analisando os diálogos. E a outra coisa é que ele é um grande cara para se ter por perto, e isso não é pouca coisa. Eu trabalho há 16 anos e dirijo meus próprios filmes e diria que uma das principais coisas que procuro fazer como Sam é, quando eu dirijo, ser uma pessoa muito divertida para se ter por perto, fazendo com que todos sintam que estão contribuindo. Isso é muito importante quando se está fazendo um filme.
 
P: Fale sobre a marca que o desenhista de produção Robert Stromberg trouxe para este filme.
R: Graças à tecnologia, a capacidade que os cineastas têm para criar outros mundos está inaugurando a uma nova era. O desenhista de produção deste filme, Robert Stromberg, desenhou cenários práticos, mas também é o responsável pelo desenho do mundo CG necessário para capturar o mundo de Oz no nível que os espectadores esperam. Robert veio de Avatar, pelo qual ganhou seu primeiro Oscar®, e depois fez Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) quando ganhou sua segunda estatueta. Então ele tem um histórico premiado. Ele veio a bordo e, pelo que sei, depois de falar com Robert, ele combinou seu amor pelos primeiros desenhos de Disney, a estética e os mundos que ele viu nas primeiras animações da Disney, e ampliou isso, usando toda a capacidade da tecnologia de hoje. Ele criou a Terra de Oz que levará o público em uma aventura para um local novo.
 
P: Como foi entrar nesse set?
R: Era uma ótima combinação de cenários práticos e o que viria a se tornar panos de fundo virtuais. Então, para que os atores não tivessem que lidar apenas com um monte de telas azuis, nós tínhamos cenários inteiros no estúdio, e isso só facilitou para que os atores entrassem no mundo, embora fosse um mundo fantástico. Nós temos um castelo quase completo para o palácio de Glinda e havia florestas com flores que não existem na Terra.
 
P: O que você considera o grande atrativo em Oz: Mágico e Poderoso (Oz The Great and Powerful) para o público?
R: Esta é uma boa pergunta. Eu nunca pensei sobre isso muito, mas agora que você está perguntando eu acho que um dos atrativos em Oz: Mágico e Poderoso (Oz The Great and Powerful), em geral, é que se trata de um mundo fantástico, mas que — diferentemente de muitos outros mundos fantásticos—, tem atrativos para os dois sexos. Há muitos bons personagens femininos no mundo de Oz e há personagens masculinos. Não se tem sempre isso em livros ou filmes de fantasia. Eu acho que, na verdade, uma das coisas essenciais e certamente para nosso filme, é que não só se tem uma, mas três bruxas e eu realmente acho que isso é uma das coisas singulares deste mundo fantástico em relação aos outros.
 
P: Como espera que o público reaja ao filme?
R: Eu acho que as pessoas vão rir e vão se divertir. O filme será em 3D, então o público será transportado para outro mundo. Em nosso filme, Oz é um mágico. Ele é meio como um ilusionista. Então é uma metáfora ou uma analogia perfeita para o que Sam e todos os outros cineastas neste filme estão fazendo. Eles estão criando uma ilusão para levar a plateia para outro mundo. Então, eu espero que o público seja transportado. 
 
P: Por que você acha que o público gosta das histórias da Terra de Oz e o que faz este filme tão pessoal?
R: Eu acho que há muitas razões para as pessoas gostarem das histórias da Terra de Oz. A Terra de Oz é um mundo totalmente desenvolvido ao qual Baum retornou muitas vezes em seus livros e criou com muitos detalhes. Eu acho que quando as pessoas podem ser transportadas para uma terra onde elas sentem que há regras muito claras, regiões geográficas e que é bem desenhada, é bom poder visitar um lugar assim, criado com tanta autoridade. Além disso, a Terra de Oz é, de outras formas, na minha opinião, um universo paralelo não só para o meu personagem, mas para todo mundo, um local onde se podem ir, viver e resolver seus problemas psicológicos ou questões da vida de uma forma tal que acaba sendo agradável porque é um lugar fantástico e muito colorido. 
 
P: Qual é sua lembrança mais feliz da realização de Oz?
R: Eu acho que o destaque para mim e, provavelmente para a maioria das pessoas aqui, é trabalhar com Sam. Sabe, a experiência de fazer um filme depende muito do diretor.  Ele ou ela estabelecem o tom e Sam cria um ótimo ambiente para se trabalhar. E é divertido tê-lo por perto. Em troca, ele faz todos ao redor ficarem satisfeitos.
 

 

 

 

Confira, também, um trecho do single "Almost Home", de Mariah Carey:

 

Saiba mais sobre Oz: Mágico e Poderoso.

por Laísa Trojaike - @LaisaTrojaike

 

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