À esquerda, Michael B. Jordan como Tocha e, à direita, como Adonis Creed (Montagem: Cinema10)
Josh Trank foi uma revelação quando fez o seu
Poder Sem Limites e logo figurou as listas de jovens diretores que poderiam dirigir filmes de super-heróis. Agora, porém, é muito provável que sua carreira esteja bastante comprometida com
Quarteto Fantástico. Claro que já sabemos que a culpa não foi toda dele, uma vez que o estúdio se meteu demais na produção, mas, mesmo assim, esse vai ser pra sempre conhecido como "o Quarteto Fantástico de
Josh Trank".
Sendo assim,
Jordan teve a sorte (ou a inteligência) de ter feito, quase ao mesmo tempo, a adaptação dos quadrinhos e o spin-off de
Rocky. Enquanto
Sylvester Stallone é alvo de rumores que apontam que ele poderá ganhar um Oscar de atuação na próxima premiação,
Jordan está se mostrando uma das novas revelações do cinema. Mas você acha que ele ficou traumatizado com o Universo Cinematográfico de super-heróis? Pois saiba que não.
Em uma entrevista para divulgar o recente Creed, no podcast de Bill Simmons, o ator foi questionado sobre os filmes de super-heróis e se voltaria a fazer um. O ator se mostrou bastante aberto à ideia: "É algo que, sabe, eu gostaria de fazer novamente. Para mim, isso foi como ser um fã de quadrinhos, foi como um sonho se tornando realidade interpretar esse personagem."
Simmons comentou também sobre o fracasso da produção e perguntou o que Jordan havia aprendido com isso: "Eu saí disso com a consciência limpa, sabe, é uma dessas coisas que foram uma lição para mim, que realmente me fizeram notar que as coisas não estão sob o seu controle... Você pode acordar todos os dias e ser tipo 'Vou dar 110% nisso' ou para qualquer outra coisa e isso ainda não irá mudar o modo como as pessoas querem as coisas ou como você espera isso seja, e isso não significa que você é um fracasso ou que não fez um bom trabalho, apenas significa que, como um todo, como um projeto, há tantas outras peças que estão se movendo e que não tem nada a ver com você que determinam o resultado do filme, então essa era uma dessas coisas com as quais eu tinha que me conformar".
Sensato, não é?
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por Laísa Trojaike
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