Michael B. Jordan diz que Quarteto Fantástico não tirou sua vontade de fazer filmes de super-heróis

Publicada em 28/11/2015 às 11:02

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Michael B. Jordan
À esquerda, Michael B. Jordan como Tocha e, à direita, como Adonis Creed (Montagem: Cinema10)
 
Josh Trank foi uma revelação quando fez o seu Poder Sem Limites e logo figurou as listas de jovens diretores que poderiam dirigir filmes de super-heróis. Agora, porém, é muito provável que sua carreira esteja bastante comprometida com Quarteto Fantástico. Claro que já sabemos que a culpa não foi toda dele, uma vez que o estúdio se meteu demais na produção, mas, mesmo assim, esse vai ser pra sempre conhecido como "o Quarteto Fantástico de Josh Trank".
 
Os atores, no entanto, já tinham um bom currículo antes do filme: Miles Teller já havia sido indicado a diversos prêmios por sua atuação em Whiplash - Em Busca da PerfeiçãoKate Mara tinha acabado de sair da série House of CardsJamie Bell venceu o BAFTA de Melhor Ator por Billy Elliot quando ainda era apenas uma criança e Toby Kebbell teve uma excelente (e ignorada) atuação com captura de movimento em Planeta dos Macacos: O Confronto. O menos conhecido de todos, Michael B. Jordan, já havia trabalhado com Trank em Poder Sem Limites, mas nunca tido um papel de grande destaque até se tornar o Tocha (e enfrentar muito bem a questões raciais impostas pelos fãs dos quadrinhos).
 
Sendo assim, Jordan teve a sorte (ou a inteligência) de ter feito, quase ao mesmo tempo, a adaptação dos quadrinhos e o spin-off de Rocky. Enquanto Sylvester Stallone é alvo de rumores que apontam que ele poderá ganhar um Oscar de atuação na próxima premiação, Jordan está se mostrando uma das novas revelações do cinema. Mas você acha que ele ficou traumatizado com o Universo Cinematográfico de super-heróis? Pois saiba que não.
 
Em uma entrevista para divulgar o recente Creed, no podcast de Bill Simmons, o ator foi questionado sobre os filmes de super-heróis e se voltaria a fazer um. O ator se mostrou bastante aberto à ideia: "É algo que, sabe, eu gostaria de fazer novamente. Para mim, isso foi como ser um fã de quadrinhos, foi como um sonho se tornando realidade interpretar esse personagem."
 
Simmons comentou também sobre o fracasso da produção e perguntou o que Jordan havia aprendido com isso: "Eu saí disso com a consciência limpa, sabe, é uma dessas coisas que foram uma lição para mim, que realmente me fizeram notar que as coisas não estão sob o seu controle... Você pode acordar todos os dias e ser tipo 'Vou dar 110% nisso' ou para qualquer outra coisa e isso ainda não irá mudar o modo como as pessoas querem as coisas ou como você espera isso seja, e isso não significa que você é um fracasso ou que não fez um bom trabalho, apenas significa que, como um todo, como um projeto, há tantas outras peças que estão se movendo e que não tem nada a ver com você que determinam o resultado do filme, então essa era uma dessas coisas com as quais eu tinha que me conformar".
 
Sensato, não é?
 
Ah, e não esqueça que Creed - Nascido Para Lutar estreia em 7 de janeiro de 2016 no Brasil.
 
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por Laísa Trojaike

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