O Príncipe Do Deserto tem megaprodução para recriar a Arábia

Publicada em 30/03/2012 às 12:20

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Com estreia prevista para 13 de abril, o longa-metragem O Príncipe do Deserto (Black Gold) narra a história de um Emir chamado Nesib (Antonio Banderas) e o Sultão Ammar (Mark Strong) que envolvem seus filhos em um acordo por uma disputa de terras. A partir disso, o jovem príncipe Auda (Tahar Rahim) se vê em meio ao conflito de dois pais e entre dois amores. A trama se passa na época da descoberta do petróleo na Península Arábica, no início do século 20.
 
Ao longo do filme, o príncipe, antes um discreto bibliotecário, se tornará um rei, unificador de tribos e líder de seu povo. O cenário de tudo isso são paisagens impressionantes, batalhas espetaculares com centenas de figurantes, cavalos, camelos, aviões e tanques, além de uma história de amor.
 
As filmagens aconteceram no deserto em Tozeur, nos terrenos montanhosos de Matmata, no oásis de Chebika e na periferia de Hammamet, todos na Tunísia; e nas dunas de areia de Umm Said, no Catar.
 
Para reproduzir fielmente o visual do século 20, diretor e produtor contaram com uma equipe de técnicos e artesãos, grande parte da própria Tunísia, para construir e montar os cenários e figurinos. Alfaiates especializados criaram e fizeram à mão sete mil fantasias, 700 selas, 400 armas e 250 espadas para as filmagens. No total, mais de 20 mil figurantes, 10 mil camelos – em certas cenas, com até 500 deles nas locações ao mesmo tempo – e mais de dois mil cavalos foram usados para as cenas de ação no deserto, com mais de cinco mil balas de festim disparadas ao longo da produção. O Príncipe do Deserto também usou três aviões e oito carros blindados, especialmente projetados e construídos para o filme, a fim de dar a autenticidade e o escopo necessários às cenas de batalha.
 
A Península Arábica, território disputado no longa, ocupa uma extensão de terra de mais de 2.590.000 quilômetros quadrados e é cercada pelas águas estratégicas do Mar Vermelho a oeste, pelo Mar da Arábia ao sul e pelo Golfo Pérsico a leste. Sua paisagem no início do século 20 era formada por grandes desertos estéreis e vários portos costeiros, sendo a maioria de suas terras inabitável. É o maior deserto de areia do mundo, com poucos habitantes e apenas 37 espécies conhecidas de animais.
 
No início do século 20, havia algumas tribos importantes que controlavam várias partes da Península Arábica: Aniza, Ajman, Shmmar, Harb, Mustayr, Bani Yas, Sibay, Qawasim, Banu Yam, Za'ab e Banu Tamin. O território agora é dividido em sete estados independentes: Reino da Arábia Saudita, Catar, Bahrein, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen.
 

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As informações são da CDN - Relações com Mídia.
 
Por Laísa Trojaike - @LaisaTrojaike

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