A surpresa desta vez é que
Marcel não chegou nem a assistir ao longa e em uma participação no podcast de Bret Easton Ellis ela falou sobre isso: "
O processo do filme partiu meu coração. Mesmo. Não tenho raiva, mas não conseguiria assisti-lo sem imaginar o quão diferente ele [o filme] é do que escrevi inicialmente".
A roteirista ainda revelou que gostaria de ter feito um roteiro diferente, seguindo uma lógica não-linear e que o estúdio aprovou a ideia, mas não foi o que aconteceu: “Eu queria fazer uma coisa diferente e deixei isso claro para os produtores e para o estúdio. Eles ficaram muito animados com tudo o que eu queria fazer, diziam sempre 'Você pode escrever o que quiser e ser bem artística e louca', mas foi tudo mentira", contou.
Durante sua participação no podcast
Kelly Marcel também falou da forte interferência de E. L. James no trabalho: "
Erika [primeiro nome da autora]
dizia 'Não é assim que eu quero, e não acho que esse é o filme que os fãs estão procurando...'. O roteiro acabou ficando meio a meio", disse a roteirista, que também afirmou que no final das contas era E. L. James que tinha o controle sobre tudo e isso tornou o trabalho muito difícil, tanto para ela como para a diretora.
Apesar de tudo,
Cinquenta Tons de Cinza foi um grande sucesso em todo mundo e conquistou 569 milhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo.
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