A Hora do Espanto

Publicada em 10/10/2011 às 14:06

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Crítica A Hora do Espanto

Charley Brewster (Anton Yelchin) é um típico adolescente “cool” que desfruta de sua nova condição social com a turma do colégio. Até outro dia era um nerd, mas agora ele não tem preocupações em ser aceito, pois ele anda com os caras mais descolados. O que incomoda Charley é o seu novo vizinho, um rapaz suspeito e chama a atenção de várias mulheres.

Mesmo que a palavra remake dê caláfrios, os vampiros estão em moda e nada mais justo que um dos clássicos do gênero ganhasse uma refilmagem, foi o que aconteceu com A Hora do Espanto (Fright Night – 2011).

A história se passa no subúrbio de Las Vegas, em um bairro pouco distante da badalação dos cassinos. Charley tem uma namorada quente – Amy Peterson (Poots Imogen) – uma mãe descolada – Jane Brewster (Toni Collette) – e “Evil” Ed Lee (Christopher Mintz-Plasse), um amigo que desconfia que Jerry Dandrige (Collin Farrel) é um vampiro.

Charley não dá muito ouvidos a Ed. Por mais que o seu ex-melhor amigo se esforce, para o protagonista Ed é aquele cara que lembra o seu passado nerd. Em sua busca solitária para provar a certeza, Ed acaba caindo nas garras de Jerry.

Charley nota o desaparecimento de Ed, começa a ser acediado por Jerry e resolve procurar a ajuda do showman/ charlatão Peter Vincent (David Tennat), um cara que brinca com o ocultismo, mas não tem fé necessária para enfrentar algo sobrenatural e que guarda o desejo de vingança por um vampiro, que atacou os seus pais. Adivinha quem?

O diretor Craig Gillespie (Lars and the Real Girl) modernizou a versão com uma mistura bem pop, não deixando espaço para o filme cair no romance açucarado da linha Crepúsculo. Se você é fã do original, é capaz de estranhar um pouco – para se ter uma ideia, há uma cena em que Charley se prepara para o confronto, só que ele não carrega simples estacas, ele se fantasia de um jeito que mais parece fazer parte da turma de “Blade”, o caçador de vampíros vivido por Wesley Snipes. Apesar de tudo, pode acreditar: a autencidade é a força do sucesso desse remake. A estrutura original – uma paranóia adolescente que transita entre o assustador e o engraçado – está praticamente intácta.

Saiba mais sobre o filme A Hora do Espanto.

Por Jean Garnier

Comentários (1)





Fran comentou: Como não assisti o original, fica mais fácil avaliar sem o viés da comparação.

Gostei do filme, adoro filme com nerd/geek....o vampirão convence, dá medo dele, passa longe de Edward Cullen,rsrs...se bem q é gostosão, menos qnd s transforma, fica de dar medo.

Recomendo.
Nota
11/10/2011 | Responder