Conan, o Bárbaro (1)

Publicada em 16/09/2011 às 14:45

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Na era Hiboriana, um grupo de feiticeiros reunem vários pedaços de crânios de alguns reis mortos e criam uma máscara com o poder de dominar toda a humanidade. Depois que esses feiticeiros foram derrotados, Corin (Ron Perlman) um bárbaro, destrói a máscara mas guarda para si um pedaço. Em meio a uma guerra no campo de batalha, Corin faz uma cesariana as pressas – ou melhor – ele arranca um bebê de sua mulher, que ferida, queria ver o filho antes de morrer. E para desespero dos fãs, nasce Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian – 2011).

Conan cresce entre guerreiros habilidosos e a violencia é a sua rotina. Ele é o tipo do cara que destrói tudo e que mostra apenas algum afeto pelo seu pai, que o treina para ser o maior de todos. Para se ter uma ideia da brutalidade do protagonista, quando adolescente, participa de uma caçada com alguns competidores. Alguns minutos após o começo, ele retorna da floresta segurando as cabeças de seus oponentes e cuspindo um olho.

Um dia, a aldeia em que vive é atacada pelo bruxo Khalar Zym (Stephen Lang). Khalar assassina Corin, extermina com a aldeia e recupera uma das partes da máscara, que pretende juntar para reviver sua mulher, a bruxa Maliva, e conquistar o mundo. Conan é o único sobrevivente e jura que irá vingar o seu pai e recuperar a sua espada.

Vinte anos depois, Conan (Jason Momoa) tornou-se tudo aquilo que os seus pais desejavam: a personificação da violência. Ele fica sabendo que o seu inimigo planeja sacrificar uma descendente dos feiticeiros de Acheron para desencadear o poder da tal máscara. Para isso, Khalar conta com a ajuda de sua filha, a esquesita feiticeira Marique (Rose McGowan), e invade o mosteiro atrás de Tamara (Rachel Nichols). Tamara vive junto com outras moças e um pouco antes tinha ouvido de um profeta que ela seria salva por um destemido guerreiro. Adivinhem quem?

Especialista em destruir remakes, como O Massacre da Serra Elétrica (2003) e Sexta-Feira 13 (2009), o diretor Marcus Nispel não resistiu a tentação e deu a sua contribuição para acabar com esse também. Afirmar que não chega aos pés do original é um tanto redundante, só que aqui não há nenhum sinal do charme, da tensão e da breguice do filme lançado há quase 30 anos. Há algumas cenas realmente interessantes, principalmente uma luta de Conan contra um exército de soldados de areia. Se o espectador esquecer que um dia o carismático Schwarzenegger viveu esse papel e resolver mergulhar nessa aventura de gosto duvidoso, poderá até se divertir e ver que mesmo depois de muita carnificina, os brutos também amam.

Saiba mais sobre o filme Conan, o Bárbaro.

Por Jean Garnier

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