O Ditador

Publicada em 27/08/2012 às 14:39

Comente



O ator inglês Sacha Baron Cohen, através de seus personagens, consegue impor o seu estilo de comédia anarquia recheados com figuras que investem no impacto de situações desagradáveis para mostrar a ignorância da sociedade. Em O Ditador (The Dictator 2012), ele é Aladeen, um desonesto, misógino e anti-semita líder de um país africano que pisa em qualquer pessoa que habite suas fronteiras.

Por anos, Aladeen governa a fictícia Wadiya e se recusa a permirtir que o petróleo de suas terras seja vendido internacionalmente. Como é típico desse tipo de mandatário, ele também é obcecado pelo desenvolvimento de armas nucleares. Após o Conselho de Segurança das Nações Unidas resolver intervir militarmente, Aladeen viaja à sede da ONU, em Nova Iorque, para se explicar, enquanto Tamir (Ben Kingsley), seu invejoso tio, tem um plano para tirá-lo do poder.

Só que antes conhecemos profundamente Aladeen, um cara que manda executar qualquer pessoa que olhe torto e  coleciona fotografias de celebridades com quem já teve relação sexual. Chegando em Nova Iorque, é sequestrado por Clayton (John C. Reilly), um assassino contratado por Tamir. Para quem conhece a história de “O Príncipe e o Mendigo” é praticamente o que a acontece, o protagonista é substituído por um sósia. Nas ruas, vive como um plebeu, conhece a ativista Zoey (Anna Faris).

Enquanto pretende voltar ao poder, Aladeen se apaixona por Zoey, que nem imagina quem ele é. O relacionamento do casal é o principal diferencial de O Ditador em relação  a BrunoBorat, já que  aqui o romance se adere a história sem ser piegas. No geral, a receita é a mesma dos outros filmes: o estrangeiro que fica peranbulando pelos Estados Unidos com uma crítica implacável sobre os costumes norte-americanos, transformado num espetáculo de humor tolo, incluindo um discurso ditatorial envolvido por uma mescla de piadas imaturas – aulas de masturbação  – com trechos que flertam com o nojento – é escatológico associação entre um celular e a vagina – e por vezes corajoso: Sacha sugere que a América também tem ditadores.  Mesmo quando se rebaixa ao completo pastelão, o  conjunto de todos esses ingredientes torna a produção engraçada.

Saiba mais sobre o filme O Ditador.

Por Jean Garnier

Comentários (3)





kraiser comentou: eu já assiitir e posso falar
esse filme e estranho
rsrs
mais engraçado
11/11/2012 | Responder

Luis Gustavo Bolck Nienkotter comentou: n gosto desse tipo de filme 21/10/2012 | Responder

Alan Bitencourt comentou: Pretendo assistir esse filme. 06/09/2012 | Responder