O filme narra o emocionante reencontro entre Henry (J.K. Simmons) e Gabriel (Lou Taylor Pucci) Sawyer, pai e filho, em lados opostos quanto a gostos musicais assim como política e a Guerra do Vietnã. Gabriel desaparece dentro da contracultura depois de um confronto devastador com seu pai. Duas décadas mais tarde, Henry e sua esposa Helen (Cara Seymour) são informados que seu filho foi encontrado perambulando pelas ruas de Nova Iorque. Gabriel tem um tumor cerebral que causou danos extensivos ao órgão e requer cirurgia imediata. Para Gabriel, passado, presente e futuro são indistinguíveis, enquanto se recupera da operação, ele acredita ainda estar em 1968, era do Vietnã, das festas regadas a ácido e da música psicodélica.
Determinados, Henry e a esposa Helen juram se aproximar de Gabriel, que mal consegue se comunicar. Henry começa a pesquisar sobre danos cerebrais, o que o leva à Dra. Dianne Daly (
Julia Ormond), uma musicoterapeuta que fez grandes avanços com vítimas de tumores cerebrais através da música. Conforme trabalha com Gabriel, Diane percebe que ele parece responder de modo efetivo à música da era psicodélica (Beatles, Bob Dylan e, particularmente, Grateful Dead), que tem um efeito formidável com o rapaz, já que ele começa a conseguir conversar e se expressar, mesmo que não tenha consciência de que a época da sua música já passou há muito tempo. Não suportando rock'n'roll, Henry começa uma peregrinação pelas bandas dos anos 60 para conseguir animar a alma de seu filho, que começa de fato a formar um vínculo incomum, emocionante e cheio de vida, um vínculo entre pai e filho, que ele achava ter perdido.