Cinebiografia conta a história do empresário da comunicação Assis Chateaubriand (Marco Ricca). O magnata funda o grupo Diários Associados, complexo responsável por editora, agência de notícias, diversos jornais, revistas, como O Cruzeiro, estações de rádio, além do primeiro canal de televisão, TV Tupi, em 1950. Chatô ainda cria o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e se envereda pela política, fazendo amizade com Getúlio Vargas (Paulo Betti) e se tornando senador pela Paraíba e pelo Maranhão.
O longa marca a estreia do ator Guilherme Fontes como diretor. Ele também assina a produção.
Inicialmente, o orçamento do longa era de R$ 12 milhões, mas as filmagens, que começaram em 1995, foram adiadas por diversas vezes devido a falta de dinheiro.
Em 1999 o Ministério da Cultura acabou interrompendo a produção por suspeitas de uso indevido do dinheiro público na produção.
Em 2010, Guilherme Fontes foi condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal, mas sua pena foi convertida no pagamento de cestas básicas e trabalho comunitário. Ele acabou recorrendo da decisão.
Em 2014, o cineasta foi condenado a devolver R$ 66 milhões e pagar multa de R$ 5 milhões por ter captado recursos por meio de leis de incentivo sem apresentar o filme finalizado.
Inicialmente, Guilherme Fontes convidou Francis Ford Coppola para dirigir o filme. O diretor americano estipulou orçamento de R$ 47 milhões, o que era inviável para Fontes.
Nessa fase de busca por um diretor, Guilherme Fontes ainda pensou em Daniel Filho, que não pôde se envolver no projeto por conflito de agendas. Dessa forma o ator acabou assumindo a direção do filme.