Os dois são fugitivos: um homem com seu cachorro que a lei islâmica proíbe por considerá-lo sujo e uma moça que participou de uma festa clandestina às margens do Mar Cáspio. Eles se escondem em uma casa de campo isolada, janelas cobertas por cortinas, e se observam com suspeita. Por que ele raspou a cabeça? Como ela sabe que ele está sendo perseguido pela polícia? Ambos são prisioneiros nessa casa fechada num lugar hostil. Vozes de policiais podem ser ouvidas à distância, mas também o som tranquilizante do mar. De repente, o diretor entra em cena e as cortinas se abrem. Instaura-se uma situação absurda: dois personagens de um roteiro, ambos à procura de seu diretor e observando-o.