Assista a dois vídeos com cenas estendidas de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Publicada em 22/10/2013
Foram divulgados dois vídeos, somando em média 13 minutos, com cenas estendidas de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada . Confira: ...
Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) parte numa jornada para recuperar o Reino dos Anões de Erebor do temido dragão Smaug. Ele, o mago Gandalf (Ian McKellen) e os 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin (Richard Armitage) precisam antes escapar do túnel de Goblins, onde Bilbo encontra a criatura que mudará sua vida para sempre... Gollum (Andy Serkis).
A produção é boa mais o filme em si não,nem se compara com trilogia do Senhor dos anéis!!!! Nota 11/09/2013 | Responder
Primeiro de três filmes que adaptam o livro que narra os fatos anteriores a Saga do Anel, “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada” apresenta o jovem Bilbo Bolseiro, (Freeman), um pacato hobbit que é procurado pelo mago Gandalf (Ian McKellen) no Condado onde vive e convidado a participar de uma grande aventura: ir além de suas terras para ajudar treze anões a recuperar as suas terras e encontrar um tesouro. Em meio às batalhas, um objeto surge para ameaçar toda a humanidade: Um Anel.
Um dos principais temores dos fãs é o fato de apenas um livro ser transformado em três longos filmes. De fato, 169 minutos para abordar um terço de uma história soa exagerado e a produção, em muitas ocasiões, se torna arrastada. Algumas cenas, como a “visita” dos anões na casa de Bilbo, o primeiro ataque dos Trolls e a reunião da cúpula dos elfos em Valfenda poderiam ser encurtadas sem nenhum prejuízo ao produto final. Além disso, há um excesso de personagens, de modo que alguns surgem deslocados e poderiam ser facilmente excluídos, como o mago atrapalhado Radagast.
Mas por outro lado, Peter Jackson tem mais liberdade para abordar a fundo o mundo criado por Tolkien. Detalhes que ficavam apenas induzidos nos anteriores, como a hierarquia dos poderosos magos, a rivalidade entre elfos e anões a visão desprezível dos adoráveis hobbits perante os outros seres são melhor trabalhados. E como o livro “O Hobbit” é claramente mais direto e infantil do que os demais, o humor em dose reforçada envolvendo a complicada relação entre as espécies é um dos principais pontos fortes do longa metragem, sendo mais leve e engraçado.
Tecnicamente, a obra de Jackson continua impecável. Os ótimos efeitos especiais da Weta Digital contribuem para a funcionalidade de grandes cenas de ação, como as batalhas na terra dos orcs e o combate de encher os olhos entre dois gigantes de pedra. O aguardado encontro entre Bilbo e o monstro Gollum (cuja criação não é mais impactante como foi há mais de 10 anos, mas ainda impressiona, principalmente pelos movimentos faciais) reúne toda a tensão e diversão necessária. Vale lembrar que o trabalho de figurino, direção de arte e os belos cenários da Nova Zelândia (ah, Valfenda…) são uma atração à parte.
E se a primeira trilogia tinha como atrativo a força do elenco, “Uma Jornada Inesperada” traz Martin Freeman como um protagonista que cativa o público ao captar a ingenuidade e o ar moleque do jovem Bilbo Bolseiro. E se Ian McKellen, como o sábio e onipresente Gandalf, e Andy Serkis, o homem por trás de Gollum, continuam soberbos, apenas Richard Armitage, intérprete do rei anão Thorin, merece destaque. Velhos conhecidos como Elijah Wood (Frodo), Cate Blanchett (Galadriel), Hugo Weaving (Elrond) e Christopher Lee (Saruman) fazem apenas participações especiais com o intuito de atenuar a idéia de nostalgia.
Se a adaptação de “O Hobbit” tivesse sido lançada antes de “O Senhor dos Anéis”, seguindo a cronologia natural, certamente seria bem mais valorizada. Mas como tudo o que for apresentado não é mais novidade e as comparações sempre serão inevitáveis, a nova trilogia tende a se apoiar na lembrança dos filmes que consagraram a franquia. Mas não necessariamente tais obras, dentro do que se propõem, deixam de ser fantásticas… Nota 16/03/2013 | Responder
Ótima produção!!! Nota 13/03/2013 | Responder