"Um culto cristão liderado pelo poderoso Padre Tiburcio entoa cânticos enquanto batizam novos membros. Um fotógrafo cínico observa o grupo e pensa em como destruí-lo. Enquanto isso, um cineasta chamado Homer senta em sua mesa de montagem, tomando intervalos para falar com a atriz sobre seus esforços para terminar um filme que possa emocionar o povo. As cenas do filme de Homer aparecem algumas vezes, mostrando uma freira e um criminoso, ambos buscando se redimir. Todas essas histórias se intersectam, se sobrepõem e dialogam uma com a outra, de maneiras tão explicitas quanto implícitas.
Esse é um dos filmes mais perturbados e auto investigativos de Diaz. Nele, a arte é o equivalente da religião, ambos o cineasta e o líder do culto se responsabilizando por potenciais seguidores. Nenhuma pratica é demonstrada sendo melhor que a outra – ambas podem ser usadas para o bem assim como o mal. É o dever do público decifrar o que é certo e o que é errado, e como usar suas capacidades para cada um."
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