O cineasta russo Sergei Eisenstein (Elmer Bäck) é celebrado por seu trabalho no cinema de vanguarda, ideológico e suas experimentações com a montagem, que renderam clássicos como O Encouraçado Potemkin (1925). Em 1931, ele parte para o México para realizar um novo filme e lá passa dez dias, em que descobre o amor, o sexo e a liberdade para desfrutar do que a vida tem de bom.
Curiosidades
O filme é baseado em fatos reais. Sergei Eisenstein foi para Guanajuato com o intuito de filmar Que Viva México!, que acabou não sendo finalizado por falta de verba. Isso aconteceu por causa do ditador Josef Stálin, que não gostou do comportamento do diretor no México e ordenou que ele retornasse à sua terra natal. Depois Stálin conseguiu que um dos produtores do filme, o escritor Upton Sinclair, se retirasse do projeto e dessa forma não havia mais dinheiro para o financiamento.
O cineasta morreu em 1948, aos 50 anos, de ataque cardíaco.
Uma das produtoras de Que Viva Eisenstein! - 10 Dias que Abalaram o México, Femke Wolting, disse em entrevista ao jornal Independent, que a equipe enfrentou dificuldades para realizar o filme. “Tentamos contratar atores, produtores e distribuidoras russas. Mas isso se tornou impossível pelo fato do filme abordar a homossexualidade de Eisenstein. Todos diziam: ‘Esse trabalho vai arruinar minha carreira”. Vale ressaltar que a Rússia tem uma das legislações mais homofóbicas da Europa.
... Nota 25/01/2016 | Responder