Os melhores (e piores) filmes inspirados em games

Publicada em 16/09/2016 às 15:37

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Quem não gostaria de ver seu jogo preferido transformado em filme? Acredite: muita gente! É que pode ser que saia um filme incrível, mas em grande parte dos casos, dá um completo desastre. E quanto mais aficionado for o gamer, mais exigente ele é sobre o resultado. Então muita gente corre a léguas de ver os filmes baseados em seus jogos favoritos. Justiça seja feita: Alguns casos renderam bons filmes, super aprovados pelos seus fãs. Por isso, a Saraiva fez uma lista pra você do que deu certo e do que deu errado nessas ideias. Claro que todos os resultados foram baseados nas opiniões dos próprios fãs. E você, concorda?

10 melhores filmes baseados em games

Mortal Kombat (1995)

Esse filme abre a lista porque ficou marcado como um épico das adaptações de games. Lançado em 1995 sob e a direção de Paul W. S. Anderson, o filme arrebanhou fãs que ainda o consideram uma das melhores produções do tipo. A personalidade dos lutadores e seu figurino realmente estavam condizentes com o jogo. Há perspectiva de lançamento de uma nova versão em 2016. Será que vai fazer jus a ele?
 
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Terror em Silent Hill (2006)

Produzido em 2006, é considerado por muitos como a melhor adaptação. A ambientação bem trabalhada, trilha sonora, os efeitos visuais e as atuações fez com que os fãs se sentissem transportados do jogo para o cinema e o suspense é bem desenvolvido, prendendo a atenção durante todo o filme.
 
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Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (2010)

Os gamers old school têm uma longa história com o Prince of Persia. Rola até um carinho com o game. Por isso, as boas avaliações dessa adaptação são realmente merecidas. O filme foi feito em 2010 e tomou a liberdade no roteiro de não ser completamente fiel ao jogo. Mas a produção compensou. A atuação de Jake Gyllenhaal como Dastan tem realmente traços muito parecidos com os do jogo e os efeitos visuais são ótimos.
 
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Halo Legends (2010)

Um dos mais bem recebidos pelos gamers (e olha que não é fácil, já que Halo é um dos jogos de tiro mais bem sucedidos e adorado da história), esse filme não foi produzido para o cinema: ele consiste em oito animações em forma de curta-metragem, cada uma tendo sido criada por um famoso animador japonês. A produção se tornou essencial para os fãs do Halo e ganhou por completo o respeito dos críticos.
 
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Resident Evil (2002)

Eis uma produção que divide opiniões. A adaptação produzida em 2006 deu início a uma franquia mundialmente popular, que ainda rende frutos e continuações. Uma série está em produção e deve estrear em 2016. Também produzido por Paul W. S. Anderson, as maiores críticas são o fato do game não seguir a mesma linha do jogo e não ter uma sequência de eventos fiel a ele. Entretanto a qualidade da produção, a ação e o suspense em doses ideais ganham admiradores a cada dia.
 
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Need for Speed (2014)

Talvez só depois do sucesso de Velozes e Furiosos uma adaptação de game de corrida foi corajosamente feita. Em 2014, quando o game já tinha feito história, surgiu a versão que busca equilibrar humor e tensão e estreado por Aaron Paul, famoso pela atuação em Breaking Bad.
 
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Tomb Raider (2001)

Com Angelina Jolie no papel de Lara Croft, Tomb Raider foi produzido em 2001 e conquistou pela fotografia e pelos figurinos. O filme seguiu mais pelo caminho da ação e não pela aventura e exploração típicas do game. Talvez, por isso, prendeu a atenção e ganhou fãs, fugindo da monotonia.
 
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Hitman: Assassino 47 (2007)

Em 2007, Timothy Olyphant dava vida ao agente 47 e com honrarias: os fãs do game concordam que até o andar do ator na trama era idêntico ao jogo. Apesar de ter mais tiroteios e menos discrição que o game original, o filme agradou e ainda tirou uma onda, em uma cena em que crianças aparecem jogando Hitman 47.
 
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Max Payne (2008)

O jogo, antes do filme, não tem fãs: tem adoradores. A estética noir é única, a história é bem construída e os efeitos abusam do ‘bullet time’. Com defensores assim, o filme – por melhor que fosse – estava fadado a receber muitas críticas e assim aconteceu. Mas isso não tira o que ele tem de bom. O filme tem ótimos efeitos e um clima poético que realmente o faz muito bom. Mark Wahlberg fez bem o papel de Max Payne e a fotografia e os cenários são o ponto alto da produção.
 
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Final Fantasy (2001)

Em 2001, a produção digital trouxe uma nova concepção em termos de efeitos mas, apesar disso, as personagens tinham pouca expressividade e o filme fugiu muito da história do game. Contudo, o visual incrível e as animações que até comparadas às atuais fazem bonito o fez marcante. E mais: em 2005, Final Fantasy VII: Advent Children veio com estilo e efeitos ainda superiores ao primeiro e com uma complexidade de personagens que acabou com as más impressões iniciais.
 
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10 piores filmes baseados em games

Vamos admitir: quando uma produção baseada em games, livros ou HQs surge, ela vai ser dilacerada pelos fãs da obra original. E algumas realmente merecem o triste fim. Eis as piores tentativas de fazer filmes a partir de jogos populares:

Super Mario Bros. (1993)

Encabeça a lista com honrarias: Para reproduzir o enredo do game, uma história muito louca foi montada. Um universo paralelo com dinossauros inteligentes e crianças que nascem de ovos… Não tinha como ser bom. Talvez o pecado inicial foi tentar montar um filme ancorado na popularidade do game, quando não tinha a menor condição de transportá-lo a um “mundo real”.
 
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Double Dragon (1994)

O clássico jogo não agradou no cinema a ninguém a não ser as crianças. O enredo criado para desenvolver o filme não tinha nada a ver com o game de luta de rua. Além disso, a produção em si é muito fraca e muita gente o considera a pior adaptação já realizada.
 
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Alone in the Dark (2005)

Dirigido por Uwe Boll (quando o assunto é adaptar games, ele é uma referência… negativa!), o filme é inspirado num dos games que abriu o gênero terror. O roteiro ficou ruim e solto, os efeitos especiais também não deram certo e as interpretações não contribuíram.
 
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Doom (2005)

O jogo permitia um enredo interessante, mas o filme não conseguiu nem ser fiel ao game, nem produzir um bom resultado. Os monstros presentes no jogo foram trocados por humanos mutantes, infectados por um vírus (o que também não é nada original). O filme não despertava tanta emoção quanto o jogo e foi considerado pelos gamers viciados em Doom uma verdadeira heresia.
 
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Mega Man (2010)

O jogo é um marco para uma geração inteira. Em 2010, Eddie Lebron teve a ousadia de escrever e dirigir a adaptação e… Bem, ele não foi feliz na missão. Apesar de muito fiel à série, o baixo orçamento, aliado às atuações fracas, contribuíram para o resultado terrível.
 
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Wing Commander (1999)

Eis uma adaptação que poderia alçar lugar entre filmes como Battlestar Galactica, pois seu roteiro permitia muitas possibilidades de ser bem trabalhado, mas não deu certo. O filme se tornou chato, cheio de furos e, somando-se à divulgação fraca não lotou os cinemas.
 
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DragonBall Evolution (2009)

É certo que o Dragon Ball abriu seu caminho de sucesso a começar dos mangás e depois nos animes, mas depois ganhou versões para vários consoles. Até aí, todas as produções fizeram jus à fama da franquia. Mas em 2009, a tentativa de produzir um novo título foi um fracasso total. Enredo fraco e distante do universo Dragon Ball original, o filme ainda foi derrubado pelo baixo nível técnico e atuações ruins.
 
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Street Fighter (1994)

Uma das primeiras adaptações de games, o filme produzido em 1994 carregava muita expectativa do público, especialmente por ser baseado em um título de muito, mas muito sucesso. Mas quando os fãs se depararam com os personagens do game numa história que nada tinha a ver com o jogo e que inseria certa comicidade que também não agradou. Pior: Outras produtoras acharam que conseguiriam o que o primeiro filme não conseguiu e produziram novos filmes que não valeram a pena.
 
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House of the Dead (2003)

Lembra quando falamos de Uwe Boll? Então… O filme nada tem de semelhança com o jogo, um clássico games do arcade em que dois agentes investigavam uma mansão lotadas de zumbi foi deliberadamente alterado para universitários numa ilha. O filme quase despenca no trash e até quem nunca jogou House of the Dead conseguiu gostar do filme.
 
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Dead or Alive (2006)

Não se sabe quem teve a ideia de transformar em filme um jogo com mulheres lutadoras. Sem enredo, qualquer um poderia ser apropriado ao filme, mas seria dureza dizê-lo baseado no jogo. E nem isso foi feito: o filme se ancorou na beleza das atrizes para ter o que mostrar. E nada mais.
 
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E aí, ficou faltando algum filme na nossa matéria? Diz pra gente!

por João Gabriel Ribeiro

 


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