Criptomoedas no cinema: como o mercado cripto está inspirando filmes e séries

Criptomoedas no cinema: como o mercado cripto está inspirando filmes e séries

Imagem de appshunter.io no Unsplash

As criptomoedas surgiram na cultura popular no começo dos anos 2010, e de lá para cá se tornaram um fenômeno que vai muito além do espaço tech. Como é de se esperar, isso inclui os filmes e as séries.

Dados levantados pela consultora britânica Henley & Partners afirmam que existem no mundo mais de meio bilhão de indivíduos que negociam criptomoedas nos mais diferentes mercados. Ou seja: há uma relevância considerável do ponto de vista social, o que significa relevância para o audiovisual.

A arte audiovisual sempre foi responsável por representar aspectos da vida em sociedade, seja a partir de profissões, hobbies, relacionamentos e/ou sentimentos. E essa é uma via de mão dupla: o que aparece nas mídias influencia ações humanas, de modo que esses espaços compartilham muita coisa.

Dentre os assuntos atuais mais relevantes estão as inovações tecnológicas, como a realidade virtual, as inteligências artificiais e as criptomoedas. É natural, a partir dessa observação, que esses e outros elementos sejam retratados em mídias audiovisuais, independentemente do viés da representação.

No texto abaixo nós vamos abordar exatamente esse assunto: de que maneira as criptomoedas estão inspirando os filmes e as séries? Há múltiplas maneiras de responder à questão, de modo que nós separamos as respostas em 5 itens distintos, os quais consideram os principais pilares dessa relação.

Novos modelos de personagens bilionários na ficção

Se no passado pessoas ricas nas mídias audiovisuais eram frequentemente representadas como sendo mais velhas, recentemente um novo tipo de personagem “cheio da grana” surgiu: os bilionários que conquistaram fortuna com tecnologias digitais, como redes sociais ou a negociação de criptomoedas.

Esse novo arquétipo muitas vezes é retratado como alguém excêntrico, que desafia convenções e aposta em estratégias de alto risco para ampliar sua fortuna.

Além disso, a forma como esses personagens lidam com o dinheiro é distinta da de magnatas tradicionais, pois muitos deles se veem como revolucionários ou visionários que querem mudar o mundo – seja para o bem ou para o mal.

Essa mudança no perfil reflete o impacto crescente do setor tecnológico na economia global e a ascensão de jovens empreendedores que desafiam estruturas financeiras convencionais.

Métodos de pagamentos na contratação de serviços

A segunda maneira como as criptomoedas estão inspirando filmes e séries está relacionada como um aspecto “externo” às mídias em si: a oportunidade de contratar serviços com a utilização das moedas digitais. Considerando as oportunidades, cabe aos usuários pesquisar mais sobre o valor bitcoin dólar e ficar atento sempre a cotação do dia.

Embora não seja algo tão frequente, já existem plataformas que aceitam a Bitcoin e as demais. Aos usuários, cabe a dúvida de se a alternativa é ou não positiva, o que depende de atualizações em tempo real sobre o câmbio das criptomoedas. Plataformas como a Binance auxiliam nesse tipo de transação.

NFT's e demais produtos de merchandising digitais

“NFTs”, também conhecidos pelo seu nome completo “Non-Fungible Tokens”, são certificados digitais de pertencimento de um produto a um usuário. Eles se valem da “blockchain”, mesma tecnologia que possibilita as moedas digitais, e são frequentemente utilizados na venda de merchandising de filmes.

Além de itens colecionáveis, os NFTs também possibilitam experiências exclusivas para os fãs, como acesso antecipado a conteúdos, encontros virtuais com elencos e até versões digitais de figurinos e cenários icônicos.

Transações financeiras ilegais na "dark web"

Nem todas as inspirações em “criptos” usadas em filmes e séries são positivas, com um dos aspectos menos favoráveis sendo a sua associação com a compra de produtos ou contratação de serviços ilegais na “dark web”. Essas transações acontecem, mas estão longe de ser prevalentes como as mídias sugerem.

Isto é: o aspecto descentralizado das moedas digitais as torna interessantes para transações sobre as quais não se deseja manter registros, mas isso não significa que o seu uso para tais funções seja alto. Na prática, trata-se apenas de um estereótipo negativo pouco baseado em atividades reais com criptos.

Filmes documentários e "docusséries" sobre moedas digitais

Para finalizar, temos uma representação mais direta das criptomoedas em filmes e séries: a partir de documentários. Nesses casos, o objetivo é contar uma história real, seja a criação de uma determinada cripto ou a trajetória de um investidor. Embora tenham elementos ficcionais, a prioridade são os fatos.

E esses são apenas 5 pontos de associação entre a sétima arte e as moedas digitais. A partir dessa realidade, podemos deduzir que as representações futuras não apenas continuarão a existir, como se tornarão cada vez mais frequentes. Se isso é positivo ou não para as moedas digitais, só o tempo dirá.

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