Diretor fala sobre as diferenças de Logan em relação aos filmes anteriores do Wolverine

Publicada em 21/10/2016 às 11:55

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Logan e X-23
 
James Mangold é diretor de Logan, terceiro filme do Wolverine. Ontem foi divulgado o primeiro trailer do filme e Mangold falou sobre o novo tom de Wolverine e as questões que os personagens vão enfrentar no longa.
 
“Uma das coisas que todos pensamos enquanto fazíamos esse filme, é que não queríamos reconstruir tudo. Queríamos deixar algumas questões. Para fazer um Logan diferente, e um tom diferente de um filme do Wolverine, sentimos que não dava para se apegar com todas as tradições estabelecidas nos filmes anteriores religiosamente, senão estaríamos presos em decisões tomadas antes de nós. Então nós questionamos que o fator de cura do personagem agia sem deixar nenhuma cicatriz. Imaginamos que isso poderia acontecer quando ele era jovem, mas, com o tempo, ele está ficando mais velho e doente. Talvez o fator de cura dele não produza mais uma pele lisinha. Então imaginamos que ele poderia se curar rápido, mas deixando uma cicatriz. A ideia simples é que o corpo dele começou a ficar destruído, com um tipo de tatuagem das batalhas passadas, lacerações que permanecem de batalhas antigas”. Disse o diretor.
 
“Estamos no futuro e passamos do ponto do epílogo de Dias de Um Futuro Esquecido. Encontramos esses personagens em circunstâncias mais reais, lidando com questões de solidão, envelhecimento e pertencimento. ‘Será que ainda sou útil para o mundo?’. Já vimos esses personagens em ação, salvando o universo. Mas o que acontece quando você se aposenta e essa carreira terminou? O que é realmente interessante para mim, e ainda não foi explorado, é a ideia dos mutantes quando eles não são mais úteis para o mundo, ou se tem certeza que podem fazer o que costumavam. Os poderes deles foram diluídos com o tempo, como os nossos são com a idade”. Completou Mangold.
 
Aproveite para conferir o trailer:
 
 
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Por Milena Costa

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