Publicada em 10/01/2020 às 18:09
Foto: Divulgação/Netflix
As polêmicas envolvendo a A Primeira Tentação de Cristo não acabam.
Após o filme receber um pedido de remoção pelo desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a Netflix entrou na justiça alegando liberdade de expressão, criação e conteúdo para poder manter o projeto do Porta dos Fundos em seu catálogo, e a resposta oficial do Supremo Tribunal Federal foi dada na última quinta-feira, 09 de janeiro, pelo ministro Dias Toffoli.
Segundo publicado no Estadão, Toffoli atende ao pedido da Netflix e o filme deve permanecer intacto, protegido pelas leis de liberdade de expressão, conforme afirma. Toffoli comenta, ainda, que "não é de se supor, contudo, que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há mais de dois mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros", segundo transcrição do Estadão.
A Primeira Tentação de Cristo, especial de Natal lançado pela Netflix em 3 de dezembro de 2019, é um filme de comédia que satiriza eventos bíblicos ao representar Jesus (Gregório Duvivier) como um homossexual que, após retornar de sua viagem de 40 dias pelo deserto com a companhia de um amigo "diferente", é surpreendido por uma festa em celebração ao seu aniversário de 30 anos e muitas revelações que farão o evento sair do controle.
Por Karoline Póss
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