Náusea, desmaios, pânico e horror: filmes que mandaram as pessoas para o hospital!

Publicada em 17/09/2016 às 11:00

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Todos temos uma fraqueza, um medo ou fobia que, ao ser provocada em uma gigantesca tela de cinema, pode nos levar a literalmente passar mal durante um filme. Insetos, aracnídeos, cenas fortes de violência e tortura. Ou mesmo quando a edição de imagem e som de um longa é feita para causar vertigens e naúsea...haja água com açúcar para acalmar!  

Recentemente, no Toronto International Film Festival (TIFF) o filme francês Raw causou um mal-estar generalizado na plateia. Tendo como tema o canibalismo, ele conta a história de uma jovem que é humilhada durante um trote na universidade e desenvolve um gosto obssessivo por carne crua. Usem a imaginação para descobrir porque tanta gente passou mal na seção do longa que é, digamos, bastante explícito.  
Veja alguns exemplos de filmes que são lembrados por terem mandado muita gente para fora da sala de exibição antes do fim - ou até mesmo para o hospital. 
 

O Exorcista 

 

Depois de relatos sobre O Exorcistadesmaios e espectadores abandonando as sessões em completo pânico nos Estados Unidos, a estreia do filme em Londres foi acompanhada de ambulâncias em espera por possíveis vítimas. Estamos falando de O Exorcista, um filme revolucionário em termos de narrativa e estética para 1973. Ao contar a história de uma criança possuída pelo demônio, disparando palavrões e blasfêmias inimagináveis enquanto seu corpo era destruído pela ação do mal, o diretor William Friedkin ultrapassou os limites do aceitável para a época. 
 

A Bruxa de Blair

A Bruxa de Blair

Uma câmera na mão, uma enorme vertigem a caminho! Com apenas US$ 22 mil, os diretores elaboraram um falso documentário sobre material em vídeo achado por acaso que contava a história de um trio de jovens azarados e um entidade maligna bastante criativa na floresta. Como a camera está nas mãos dos apavorados protagonistas o tempo todo, o que vemos é uma sequência de imagens trêmulas durante corre-corre pela floresta, subindo e descendo escadas escuras, etc. O filme foi um pesadelo para dezenas de pessoas com sensibilidade ou mesmo portadores de cinetose (a Doença do Movimento que faz com que você fique enjoado em viagens de ônibus, por exemplo). Mas A Bruxa de Blair faturou US$ 240 milhões no mundo e gerou toda uma uma onda de filmes similares.
 

127 Horas

127 Horas

Aaron Rolston estava perambulando sozinho pelo deserto do estado de Utah, nos Estados Unidos, quando caiu em uma fenda e ficou preso por uma rocha que comprimiu seu braço contrao paredão. Ele sobreviveu, escreveu um livro e viu seu drama tornar-se um ótimo filme. Como? Cortando seu braço na altura do cotovelo com um canivete minúsculo. Em 127 Horas, a cena está lá, inteira, realista, sem censura. O suficiente para mandar muita gente para o hospital ou pelo menos para o banheiro do cinema. E garantir uma indicação ao Oscar de Melhor Ator para James Franco. 
 

Cães de Aluguel

Cães de Aluguel

Filmes de Tarantino tem sangue. Bastante sangue. Tem bastante diálogos e reviravoltas também, mas o sangue, veja bem, sempre jorra. Então por que Cães de Aluguel, a estreia dele como diretor em 1992, é mais notável? Por causa de uma cena de tortura em que o ator Michael Madsen não hesita em fazer uma dancinha antes de cortar fora a orelha de sua pobre vítima. Em exibição para alguns membros da indústria do cinema, a cena fez o diretor Wes Craven sair da sala pedindo clemência. Sim, Craven é o diretor da franquia Pânico e A Hora do Pesadelo. 
 

Freaks

Este filme de 1932 é um dos casos mais conhecidos de obras que causam polêmica a ponto de serem alteradas pelos estúdios para agradar mais. Contando a história de um circo com atrações compostas pessoas com deficiências mentais e físicas severas, Freaks colocou à frente das câmeras pessoas realmente portadoras de necessidades especiais. Na época, o desconforto dos espectadores foi gigantesco, com salas inteiras se esvaziando nos primeiros minutos de projeção. A MGM resolveu editar o filme depois que uma mulher alegou ter sofrido um aborto espontâneo tamanho seu horror ao que viu na tela. 
 

Irreversível

Duas sequências de Irreversível são consideradas fortes demais para qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade. A primeira delas, na primeira meia hora do filme, é violentíssima e a sensação de naúsea piora porque o diretor Gaspar Noé usou de propósito uma frequência de 27 hertz, inaudível pelos ouvidos humanos para acompanhar a ação.Conhecida como infrasom, essa frequência induz ao pânico e ansiedade da mesma forma que as vibrações de um terrremoto. E também a sequência do estupro, que se prolonga por insuportáveis 10 minutos, que fizeram o diretor ser acusado de misoginia e sadismo - claro que ele se aproveitou da polêmica para fica sob os holofotes e garantir financiamento para outras obras. Tem um amigo que viu o filme sem se sentir mal, emocionalmente ou fisicamente? Reveja suas amizades!
 


Por Fabíola Cunha

 

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