A Última Estação abre o Festival de Brasília de Cinema Brasileiro

Publicada em 20/08/2012 às 11:56

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A Última Estação, dirigido pelo brasileiro Márcio Curi, foi o filme escolhido para abrir o 45º. Festival de Brasília de Cinema Brasileiro, no dia 17 de setembro, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro. A exibição acontecerá para mais de 1.200 convidados.  O longa de ficção, filmado em digital, é uma co-produção internacional com participação das produtoras brasilienses Cinevideo e Asacine e da libanesa Day Two Pictures.

A Última Estação
 
O filme é mais um importante trabalho no portfólio da brasiliense Cinevideo, que após forte atuação na África, onde mantém escritório há cinco anos, investe no mercado Árabe. Neste território, já firmou importante parceria com a rede de rede de TV Al Jazeera, com quem coproduziu documentários, e fez um longo trabalho de campo em visitas ao Irã.  Durante a coprodução do A Última Estação, que será distribuído no Brasil pela Polifilme, a Cinevideo teve importante atuação na seleção do ator principal e na negociação com uma distribuidora daquele país. “Foi um trabalho muito prazeroso que realizei no Líbano até chegar ao Mounir Maasri, que faz o imigrante Tarik. Do relacionamento da Cinevideo com este mercado, conseguimos também fechar uma importante parceria de distribuição local”, conta Monica Monteiro, presidente da Cinevideo.
 
Com roteiro original de Di Moretti, o filme aborda com muita sensibilidade uma história de imigrantes libaneses no Brasil. No elenco, os brasilienses Klarah Lobato, João Antonio, Chico Santana, Narciza Leão, Sérgio Fidalgo e Adriano Siri, se juntam à Elisa Lucinda e ao ator e diretor libanês, Mounir Maasri, para contar um pouco da história desses imigrantes que deixam sua terra natal em busca de uma vida melhor do outro lado do mundo.
 
O filme
A história é baseada em uma narrativa bem humorada e poética sobre a trajetória de vida do libanês Tarik que em meados dos anos 50, juntamente com o irmão mais novo, Karim, se vê obrigado a vir para o Brasil. No navio, iniciam uma grande amizade com outros meninos árabes e sírios, que ao desembarcarem em terras brasileiras, acabam seguindo caminhos distintos. Os anos se passam e, em setembro de 2001, após perder sua esposa, o velho Tarik decide cumprir algumas promessas. O muçulmano abandona tudo e resolve atravessar o Brasil, na companhia da filha Samia, em busca dos meninos que fizeram com ele a travessia, 51 anos antes.
 
O público pode esperar uma história emocionante, cheia de sentimento, com muito amor, conflitos, mas acima de tudo um relato bastante fiel de como aconteceu a adaptação de muitos dos imigrantes que vieram para o Brasil”, adianta o diretor Márcio Curi.
 
Com cenas filmadas no Brasil e no Líbano, o longa-metragem, que teve sessenta por cento das suas filmagens em Paulínia, passando também por Santos, Anápolis, Brasília, Ilhéus e Belém, retrata em 114 minutos cada parada desta longa viagem que revela uma verdadeira e fabulosa história de mais de 1001 noites de pura emoção.
 
Sobre a ASACINE (Brasília) – Elizabeth Curi e Mario Curi
Com 19 anos de atuação em Brasília, a Asacine tem participação destacada no desenvolvimento da Indústria Audiovisual da capital brasileira. Sua produção está focada em filmes de longa-metragem para o cinema, documentários para a televisão, institucionais, séries educativas, vídeo clipes, coberturas e registros de eventos empresariais, científicos, técnicos e culturais. A ASACINE é a única produtora de cinema da Capital Federal a ter no currículo a conquista dos mais importantes prêmios do júri do Festival de Brasília nas três categorias principais: Melhor longa-metragem 35mm – 1994 - “Louco Por Cinema”, de André Luiz Oliveira; Melhor curta-metragem 35mm – 2000 - "Sinistro", de René Sampaio; Melhor filme 16mm – 2006 - "Passageiros da Segunda Classe", de Luiz Eduardo Jorge e Kim Ir Sen. A Última Estação, seu mais novo longa-metragem, uma co-produção com a Cinevideo e aQuanta, é a primeira co-produção cinematográfica entre o Brasil e o Líbano, graças à participação da co-produtora libanesa, a Day Two Pictures, de Beirut.
 
Sobre a CINEVIDEO (Brasília) – Mônica Monteiro, Luciana Pires e Carol Guidotti
Há 16 anos, a produtora brasileira Cinevideo é especializada no desenvolvimento de programas de televisão, documentários, vídeos, filmes publicitários, além de curtas e longasmetragens. A produtora mantém escritórios em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Moçambique, na África. Entre os trabalhos realizados, destacam-se: Chegadas e Partidas/GNT, Destino Educação/TV Futura, Mamma África (exibido na estreia nacional do Festival de Cinema do RJ, em 2010) e Mucho Gusto Cuba (exibido este ano na estreia do 33º Festival Del Nuevo Cine Latinoamericano).
 
Sobre a DAY TWO PICTURES (Beirute) – Nouha Choufani, Georges Karam e Sami Koujan
Day Two Pictures, baseada em Beirute, no Líbano, foi criada com o sonho de produzir filmesinteligentes, séries para TV, comerciais e outros produtos, baseados em temáticas e histórias interessantes usando alta qualidade de finalização. Para cumprir esse sonho, montou um experiente time de diretores, roteiristas, editores eprodutores para oferecer uma infraestrutura completa de produção. Essa infraestrutura inclui a concepção total e o desenvolvimento, assim como a realização física da produção.
 
Sobre o diretor Marcio Curi
Cineasta e produtor. Dirigiu em parceria com Yanko del Pino “A TV que virou estrela de cinema” (1993). Como produtor, produziu “Louco por cinema” (1995), de André Luiz Oliveira, Melhor Filme no Festival de Brasília, e “Filhas do Vento” (2004), de Joel Zito Araújo, oito prêmios em Gramado. Voltou à direção com a A Última Estação (2012).
 
As informações são da In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação.
 
Por Laísa Trojaike

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