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Contra o Tempo (2)



Militar precisa descobrir culpado pela explosão de trem e conta com apenas oito minutos

Quem gosta de filmes que trazem à tona teorias sobre mundos paralelos, física quântica e atividades cerebrais, por mais absurdas que possam parecer, com certeza, vai se surpreender com as possibilidades que a ciência oferece no filme Contra o Tempo. O lançamento é a mais nova obra do diretor inglês Duncan Jones, responsável pelo filme Lunar. Jones também é filho do rockstar David Bowie.

Nesta ficção científica, Jake Gyllenhaal (Amor & Outras Drogas e Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo) é o capitão Colter Stevens,que participa de uma missão para salvar milhares de pessoas de mais um ataque terrorista que está previsto. Para tanto, ele entra na experiência Código Fonte, na qual é possível que sua mente reviva os últimos oito minutos de vida de uma das vítimas do primeiro ataque terrorista, que deixou muitos mortos, em uma explosão de trem.

Sem sair da cápsula, na qual o capitão se encontra, ele se comunica apenas com a militar Colleen Goodwin, interpretada por Vera Farmiga (Amor Sem Escalas e A Órfã), que está sob o comando do Dr. Rutledge, Jeffrey Wright (Cadillac Records e 007 - Quantum of Solace). No entanto, o capitão precisa voltar diversas vezes para o trem, que está prestes a explodir, para investir e descobrir o culpado pela explosão. No trem, ele conhece Christina Warren, interpretada pela atriz Michelle Monaghan (Um Lugar Qualquer e Um Parto de Viagem) e, por isso, para ele não basta apenas saber quem é o terrorista, mas salvar a vida daquelas pessoas.

O que, em um primeiro momento, pode parecer um filme sobre ataques terroristas, surpreende por ser muito mais do que isso, ou melhor, nem ser isso. As teorias sobre mundos paralelos criam uma infinidade de possibilidades. Entre as linhas, ou ainda mais exposto, também é possível encontrar uma dura crítica sobre a maneira que o governo enxerga os jovens que ingressam na carreira militar e abraçam a ideologia de ‘servir o seu país’.

Mesmo os clichês que acompanham algumas sequências não chegam a prejudicar oencaminhamento dos fatos, que mantém um ritmo tenso, muito tenso. É um filme divertido, que pode emocionar os corações mais sensíveis –culpa daqueles clichês, mas que também consegue trazer para a telona, mesmo que de maneira superficial, teorias da física quântica que ainda motivam muitos estudos e pesquisas.

Saiba mais sobre o filme Contra o Tempo.

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