por Octavio Caruso
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O roteiro não mantém a tensão que o início promete, com o erro comum de entregar um terceiro ato no piloto automático, resultando em um produto saído diretamente de uma fábrica para consumo imediato e eventual esquecimento. Ao testemunhar truques desgastados como coisas que “pulam” na direção da tela, eu fico com a impressão de que Wan utilizou um dublê novato no seu lugar. Um dublê fanático por “O Iluminado” e “Poltergeist”, sem vergonha alguma de utilizá-los como “inspiração”.
Com exceção de Patrick Wilson (Josh), que se esforça em imprimir alguma personalidade ao personagem, todo o elenco parece estar torcendo para que o expediente acabe. O excesso na utilização do recurso do flashback não facilita na imersão, assim como também prejudica o estabelecimento de qualquer clima. Fica difícil se envolver, quando cada “pulo do gato” precisa ser explicado didaticamente. Os mestres no gênero sabem que o horror reside com mais força nas sombras, naquilo que não se enxerga ou compreende.
O desfecho, como era de se esperar, deixa um portão aberto para a continuação... O problema será despertar o interesse de alguém em querer assisti-la.