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Crítica: Última Viagem a Vegas

 
por Octavio Caruso
(para acessar a página do crítico no Facebook, clique aqui)
 
 
O elenco, formado por Robert De Niro, Michael Douglas, Morgan Freeman, Mary Steenburgen e Kevin Kline, é fantástico e a premissa tem potencial cômico, sendo inicialmente atrativa para os jovens que adoraram “Se Beber, Não Case!” e para os adultos que se divertiram (e se emocionaram) com os amigos italianos do “Quinteto Irreverente”, clássico dirigido por Mario Monicelli.
 
O problema está na direção frouxa de Jon Turteltaub (cujo ponto alto na carreira foi “Jamaica Abaixo de Zero”), que parece transformar tudo o que toca em um comportado especial televisivo. O roteiro de Dan Fogelman (responsável pela péssima história de “Carros 2”, da Pixar) segue o padrão daquelas produções que são lançadas diretamente em DVD, numa fórmula especialmente perceptível na maneira preguiçosa como a personagem de Steenburgen é inserida na trama.
 
Cada piada geriátrica é previsível à distância, sem nenhuma esperteza. Do Viagra à incontinência urinária, todos os preguiçosos tópicos são riscados do “manual”, culminando no óbvio desfecho melodramático.  E claro, quando existe uma piscina por perto, pode ter certeza que ela será utilizada. Numa ironia do destino, os astros veteranos demonstram tremenda jovialidade e desejo de atuar, mas o material oferecido é irritantemente antiquado. Mas o resultado é simpático o suficiente para manter nossa atenção. E existe pelo menos uma grande cena, um emocionante monólogo conduzido por Douglas no terceiro ato.
 
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