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Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras (1)

Se você assistiu Sherlock Holmes de 2009, e concordou com essa versão moderna do detetive mais famoso do mundo, é elementar que não irá se surpreender com as quase duas horas de ação, explosões, lutas, tiros e – acreditem – há também espaço para investigações, que se misturam nessa frenética continuação agora intitulada Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras (Sherlock Holmes – A Game of Shadows, 2011).

A história começa no ano de 1891 em Londres. A jovem Irene Adler (Rachel McAdams) leva um pacote para o Dr. Hoffmanstahl, que a aguarda em um leilão para fazer uma troca. No caminho, Irene é perseguida por Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.), que após um rápido contratempo, consegue evitar que o tal pacote exploda o Dr. Hoffmanstahl e agarra o envelope que fora trocado das mãos de Irene.

Só que o esforço do detetive foi em vão: um desconhecido assassina o Doutor. Irene se reúne em um restaurante com o Professor Moriarty (Jared Harris) para explicar o motivo de não possuir o envelope que Hoffmanstahl tinha trocado com ela. Moriarty, nada feliz, se encarrega de eliminar a moça da história.

Não muito tempo depois, Holmes revela ao Dr. Watson (Jude Law) que está investigando uma série de assassinatos que, aparentemente, eram relacionados ao Professor Moriarty. Aproveitando uma das poucas pistas que possui, Holmes leva o envelope, que tomou das mãos de Adler, até a cigana Simza (Noomi Rapace).

Enquanto conversam, Simza e Holmes são atacados. O detetive encontra Moriarty e ouve do criminoso um rápido recado: se continuarem se envolvendo em seus negócios – ele pretende criar um grande conflito entre nações para quem sabe provocar uma guerra – será obrigado a assassinar Watson e sua futura esposa, Mary (Kelly Reilly).

Após o casamento, Watson e Mary embarcam em um trem. Holmes, já esperando o ataque de Moriarty, se infiltra no veículo e com a ajuda de seu irmão, Mycroft (Stephen Fry) impede o assassinato do novo casal.

Apesar das investigações ficarem em um plano secundário da trama, “O jogo de Sombras” possui todos os elementos característicos dos filmes do diretor Guy Ritchie (Snatch - Porcos e Diamantes),  incluindo o humor grosseiro, alguns diálogos nonsenses ao estilo Tarantino e o exagero no uso da estética “bullet-time” – impressionante como isso que já foi uma referência nos filmes de Guy, agora virou perseguição e item obrigatório.

Pode agradar tanto a nova geração, quanto antigos fãs do detetive – há diversos trechos dos livros escritos por Arthur Conan Doyle, inclusive no embate final. Mesmo achando divertido, não tenho tanta convicção se gostei mais dessa continuação ou se só comecei a tolerar essa repaginada. Quando se falam no detetive britânico, fico com a versão spielbergniana em O Enigma da Piramide (Young Sherlock Holmes and the Pyramid of Fear) como a minha favorita.

Saiba mais sobre o filme Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras.

Por Jean Garnier
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