Estreia: | |
Gênero: | Drama |
Duração: | 144 min. |
Origem: | Estados Unidos |
Direção: | |
Roteiro: | |
Distribuidor: |
Sony Pictures |
Classificação: | 16 anos |
Ano: | 2022 |
Sony Pictures
Nos anos 1800, o Reino de Daomé é um dos lugares mais poderosos da África. O exército, conhecido como Amazonas, é formado somente por mulheres, que possuem habilidades surpreendentes.
Esse grupo histórico é liderado pela general Nanisca (Viola Davis), que agora enfrenta o desafio de treinar uma nova geração de recrutas. O grupo precisará enfrentar um inimigo francês que quer destruir sua comunidade. Essa é uma causa que vale lutar até o fim.
O filme A Mulher Rei (The Woman King) lançado em 2022 dirigido por Gina Prince-Bythewood, com roteiro de Gina Prince-Bythewood e Dana Stevens.
O filme é estrelado por Viola Davis e o elenco ainda conta com John Boyega, Lashana Lynch, Thuso Mbedu, Adrienne Warren, Hero Fiennes-Tiffin, Jayme Lawson, Jordan Bolger, Julius Tennon, Masali Baduza, Shaina West e Sheila Atim.
O primeiro impacto que esse filme gera é a comparação com as Dora Milaje, exército de guerreiras que se destacaram no filme Pantera Negra (Black Panter, 2018), ao colocar em foco um exército de guerreiras negras, o filme aproveita não só para demonstrar representatividade, mas como enaltecer os povos africanos e sua rica cultura.
O filme até devidas proporções é inspirado em fatos reais e ambientada em 1820, de forma até didática em alguns momentos o roteiro aborda também as questões da colonização do continente africano e a escravidão, assuntos importantes que sempre vai gerar discussão, em minha opinião.
Além de visual, figurinos e fotografia incrível, o filme também entrega ótimas atuações dando o grande destaque a Viola Davis que comanda com maestria o filme.
O filme também conta som cenas de ação muito bem coreografadas e uma trama política dentro do núcleo do reino dos Daomé, infelizmente essa parte política é pouca desenvolvida, o filme se preocupa em desenvolver a guerra padrão e os traumas da protagonista, com isso não sobra tempo para explorar uma disputa política.
Perde-se essa oportunidade, mas pelo menos evita-se de dar muito tempo de tela para rivalidade feminina e foca-se na irmandade que une as guerreiras.
Nesse ponto o filme ter uma direção feminina foi crucial para que o filme fosse por um caminho de irmandade e lealdade que pudesse dar destaque a todas as diferentes guerreiras.
Talvez em uma sequencia esse lado político possa ser mais explorado, já que a trama tem potencial para ganhar pelo menos mais um filme, mesmo a história sendo pensada com “começo”, “meio” e “fim”.
O filme A Mulher Rei é emocionante do começo ao fim e com certeza vale a pena assistir!
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