8 diferenças entre O Clube das Winx e Fate: A Saga Winx, da Netflix

Publicada em 13/02/2021 às 21:00

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7 diferenças entre O Clube das Winx e Fate: A Saga Winx, da Netflix
Foto: Divulgação/Netflix

Fate: A Saga Winx é um dos principais lançamentos da Netflix deste início de 2021.

A produção chegou à plataforma de streaming no dia 22 de janeiro já em meio a críticas do público por, desde suas primeiras imagens e trailers, já soar muito diferente de O Clube das Winx, animação italiana criada por Iginio Straffi na qual se inspira e adapta em formato de live-action.

Então, separamos algumas das principais diferenças registradas entre as duas versões de Winx, comparando-as para entender cada uma dentro de seu contexto. 

Confira oito diferenças entre O Clube das Winx e Fate: A Saga Winx, da Netflix:

Tom das série

A principal diferença entre a animação e a adaptação em live-action para a Netflix é o seu tom, que ganhou uma forma muito mais sombria na plataforma de streaming. Embora as personagens ainda tenham a mesma idade colegial que no desenho animado, a nova versão é bem menos infantil, colocando temas como sexualidade e drogas em cena.

O formato é bastante comparável ao de outra produção da Netflix, O Mundo Sombrio de Sabrina, que adapta a série dos anos 90 Sabrina, Aprendiz de Feiticeira para algo um pouco mais maduro e dark, condizente com a adolescência atual, nos eixos do sucesso Riverdale, uma das tramas mais queridas pela atual geração de jovens.

Com o fim de O Mundo Sombrio de Sabrina, fica mais do que óbvio que Fate: A Saga Winx é uma tentativa da Netflix de manter o público da produção anterior. Ainda em conexão entre as duas tramas, Abigail Cowen, que interpretava a secundária Dorcas em Sabrina, é agora a protagonista Bloom, de Winx.

8 diferenças entre O Clube das Winx e Fate: A Saga Winx, da Netflix
Foto: Divulgação/Netflix

Transformação e Asas 

Essa crítica já era bem esperada, tanto que logo no primeiro episódio a série faz questão de responder.

Assim que Bloom chega a Alfea, em uma conversa com a diretora, revela sua decepção porque "meio que esperava uma escola cheia de Sininhos por aí", em suas próprias palavras, e que está "um pouco triste por não ver nenhuma asa".

A diretora então responde que as fadas tinham asas no passado mas, conforme evoluíram, perderam a magia da transformação.

Embora a explicação seja até que razoável, o verdadeiro motivo se dá na tentativa de tornar a produção mais séria e menos brilhosa do que a animação (ainda que isso custe um pouco da graça que se dava no visual das Winx). 

Entretanto, descobrimos no episódio final da primeira temporada que as fadas do live-action também conseguem se transformar, embora não tenha tanto glitter ou roupas curtinhas ao estilo da animação — e sem a música que todos os fãs do desenho animado sabiam de cor e salteado. 

Atenção ao spoiler: o vídeo abaixo mostra um pouco de como foi feito o trabalho gráfico para a transformação da Bloom, que vimos no último episódio, revelando com mais ênfase não só a mudança nos olhos e o fogo que envolve todo o seu corpo, mas também as asas de fogo que ela ganha quando está transformada.

Essa cena deixou os fãs ansiosos com a possibilidade de que a próxima temporada também possa mostrar a transformação das demais personagens, o que não foi visto até o momento. 

Kiko

A falta de asa e de transformação a gente até perdoa, mas cadê o Kiko?

Para quem não se lembra, Kiko era o coelhinho azul da Bloom, levado por ela para fazer companhia em Alfea. Ele consegue voar graças a suas orelhas, como uma espécie de Dumbo, e sempre roubava atenção no desenho animado por sua personalidade brincalhona e habilidade de sempre se meter em confusões.

Kiko não só não apareceu no live-action como, ao menos nessa primeira temporada, sequer tivemos algum bichinho para substituí-lo. Em O Mundo Sombrio de Sabrina, por exemplo, o gato falante da série dos anos 90 deu lugar para um gato preto comum, que não fala em prol do maior "realismo" e "tom sombrio" da nova versão, mas nem um coelhinho qualquer tivemos em Fate: A Saga Winx

Talvez a segunda temporada conserte isso, mas nada confirmado até o momento.

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Foto: Divulgação/Nickelodeon

Etnia apagada das personagens

Deixando de lado as brincadeiras, um ponto extremamente negativo para a série foi ter apagado a etnia de algumas personagens. Enquanto tivemos maior protagonismo de Laysha (Layla/Aisha, que só aparecia a partir da segunda temporada nas animações), negra, tivemos a representatividade asiática e latina apagada.

Musa e Flora são, no desenho, respectivamente apresentadas com traços asiáticos e latinos, ainda que a animação não fosse de fato ambientada no Planeta Terra, mas muito inspirado nas nossas culturas reais. Na nova série em live-action, entretanto, foram representadas por atrizes brancas, o que causou grande polêmica nas redes sociais com a Netflix sendo acusada de whitewashing — e sem dizer uma palavra a respeito das críticas.

Aliás, cadê a Flora?

Falando em Flora, a personagem, assim como Layla/Aisha, teve seu nome alterado na série: agora ela é a Terra. Seus poderes, entretanto, continuam bastante semelhantes, com a habilidade de controlar o crescimento das plantas, por exemplo.

Sua personalidade, entretanto, foi muito alterada: a Flora era muito sofisticada e comportada, enquanto Terra é descrita como uma extrovertida incontrolável que não consegue segurar a língua e, muitas vezes, acaba sendo inconveniente. 

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Foto: Divulgação/Netflix

Beatrix, a vilã de cara nova

Outra mudança nos personagens está na vilã da série, Beatrix. A fada do ar é inspirada nas três bruxas da série animada, cujo grupo era chamado de Trix. Seu nome é, ainda, um trocadilho: Be a Trix, ou "seja uma Trix", em português. A referência também está presente em seu perfil no Instagram: @TrixandTreat.

Para o live-action, a vilania das três personagens da animação é incorporada a essa única personagem. Sua personalidade é misteriosa e despreocupada, como Icy, do desenho animado, personagem que mais parece ter sido usada como inspiração para essa nova versão. 

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Foto: Divulgação/Netflix

E a Tecna?

Enquanto as outras personagens citadas tiveram apenas seus nomes mudados ou foram compiladas em um único rosto, Tecna desapareceu de Alfea e não existe nesta nova versão em live-action de O Clube das Winx, causando muita revolta nos fãs da animação. 

Até o momento não foi informado sobre planos de incluir a personagem em uma possível futura temporada, mas todos esperam ansiosos que isso aconteça.

Os Especialistas estão mudados

O último item da nossa lista são os Especialistas, o grupo de guerreiros masculinos que são treinados para proteger Alfea e o Otherworld. Na série, mulheres também podem ser Especialistas. 

Além dessa mudança, alguns personagens conhecido das animações estão diferentes: Sky, o protagonista masculino e namorado de Bloom no desenho, continua se interessando por ela, mas é ex-namorado de Stella, o que causa uma pequena intriga inicial entre as duas fadas. Brandon, que era o namorado de Stella na animação, simplesmente não existe no live-action. 

Riven, por sua vez, existe, e é interessante ver a forma como ele tem um interesse romântico por Beatrix, enquanto na animação ele chegou a namorar com Darcy, uma das Trix, antes de se apaixonar por Musa. Ainda não se sabe se, no live-action, ele tentará investir na fada, mas os fãs estão ansiosos para ver isso, tal como sua aparente bissexualidade.  

7 diferenças entre O Clube das Winx e Fate: A Saga Winx, da Netflix
Foto: Divulgação/Netflix

Essas são as principais diferenças entre O Clube das Winx e Fate: A Saga Winx, da Netflix. 

A segunda temporada da série em live-action ainda não foi oficialmente confirmada pela plataforma de streaming, mas fãs aguardam ansiosos pelo anúncio, ainda mais após os roteiristas compartilharem que já estão trabalhando no texto para os próximos episódios — sem contar o final aberto e super convidativo da primeira temporada. 

Enquanto isso, leia mais sobre Fate: A Saga Winx no Cinema10 para saber tudo sobre a série.

Por Karoline Póss


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