Publicada em 03/05/2018 às 23:41
O cenário audiovisual atual está cercado de produções identificadas como remakes, reboots ou revivals, sempre com palavrinhas que começam com "re", prefixo que identifica o ato de repetir algo, de fazê-lo novamente, mas cada uma com um significado diferente. Se você ainda tem dúvidas, confira o nosso mini glossário abaixo:
Sendo este o mais conhecido dos três termos, refere-se a filmes que são regravados com novos atores, em novos tempos, mas que mantém a sua estrutura narrativa e enredo quase que inalteradas. Basicamente consiste em refilmar uma história para moderniza-la. Como exemplo, A Fantástica Fábrica de Chocolates, que teve sua primeira versão em 1971 e, em 2005, ganhou um remake dirigido por Tim Burton.
Comumente confundido com remake, o reboot, que traduz-se como "reinicialização", trazem consigo a ideia de recomeçarem do zero uma história/franquia que já havia sido produzida anteriormente, sem se preocupar em se manter fiel ao conteúdo passado: aqui, é pertimita a reescrita total ou parcial dos eventos e personagens do filme. É o caso da série de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, que está sendo produzida atualmente pela Netflix como um reboot da televisiva original de 1996-2003, e dos filmes do Homem-Aranha de Tobey (2002), Andrew (2012) e Tom (2017). .
Este, o mais novo dos três conceitos, é o que mais se diferencia dos anteriores: um revival consiste em trazer os mesmos personagens e, se possível, os mesmos intérpretes, a viverem uma continuação de histórias já passadas anteriormente, porém agora com fatos narrados anos após o original. Por exemplo, Fuller House, da Netflix, é um revival da série Full House (Três é Demais) em que os atores se reuniram para interpretarem seus personagens mais uma vez, porém agora mais velhos, em um novo contexto, com novas aventuras.
Por Karoline Póss
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