Greve dos atores dos EUA começa a partir desta sexta-feira (14), entenda o caso

Após divulgarem, na última quinta-feira (13), que a greve dos atores era iminente, o sindicato SAG-AFTRA - que representa cerca de 160 mil intérpretes que trabalham nos Estados Unidos - declarou greve oficial a partir desta sexta-feira (14). Eles se unem aos roteiristas que estão em paralisação desde o dia 1º de maio.

Imagem: atriz Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA, em coletiva de imprensa na quinta-feira (13).

A greve estourou porque o SAG-AFTRA não conseguiu chegar a um acordo com a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP) - organização que representa as empresas de cinema e TV.

Entre as principais solicitações dos atores estão pagamentos residuais melhores e a regulação do uso de inteligência artificial. A presidente do sindicato, Fran Drescher, relatou que as empresas estavam oferecendo aos atores para escanear seus rostos e reproduzir cenas futuras sem consentimento.

Durante o período da paralisação, os artistas não podem comparecer em sets de filmagem, entrevistas, eventos de estreia, premiações, podcasts, festivais, comic cons e mais. Por isso, a San Diego Comic-Con precisou cancelar os painéis de Good Omens, The Rookie e outras séries.

Além disso, filmes finalizados, como Barbie, Oppenheimer e Besouro Azul, não contarão mais com a presença dos atores nas premières e divulgações.

Stranger Things, The Last of Us, Homem-Aranha 4, Batman 2, Hacks e outras produções famosas estão em pausa devido à greve dos roteiristas; o impacto deve ser completo com a greve dos atores, atrasando todos os filmes e novas temporadas que estão em desenvolvimento.

Enquanto isso, os streamings estão buscando investir em produções de outros países, como as coreanas, para manter seus catálogos com novidades.

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