Os roteiristas de Hollywood entram em greve a partir desta terça-feira (02), após não chegaram em um acordo salarial com os estúdios.
A última paralisação, ocorrida em 2007, teve duração de 100 dias e gerou um prejuízo de US$ 2,1 bilhões à economia do estado da Califórnia, além do atraso de filmes e séries.
A greve foi aprovada ainda em abril pelo Sindicato dos Roteiristas da América (WGA), caso as negociações não fossem positivas.
Os profissionais justificam que a remuneração e o salário mínimo da profissão não acompanharam a explosão das plataformas de streaming e outras mudanças na indústria. Outro ponto exigido é uma garantia que as empresas não usem inteligência artificial na criação de roteiros.
Walt Disney e Netflix estão entre as empresas envolvidas nas negociações.
A imprensa norte-americana estima que o impacto deve ser imediato em programas diários e semanais de TV, como os talk-shows. Há 15 anos, tais produções precisaram utilizar reprises para não sair do ar.
Em seguida, as novelas de manhã e tarde norte-americanas devem ser interrompidas. Se a greve durar muito tempo, futuras temporadas de séries poderão sofrer atrasos, além de filmes que estão em desenvolvimento.
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