Jessica Jones e O Justiceiro podem ser canceladas

Após o cancelamento de Punho de Ferro, Luke Cage e Demolidor, fãs das séries originais em parceria Marvel-Netflix passaram a se questionar sobre o duvidoso futuro de Jessica Jones e O Justiceiro. Embora permaneçam intocáveis até o momento, sem notícias de renovação mas também nenhuma palavra sobre cancelamentos, é esperado que as séries sejam canceladas em breve segundo o portal Deadline. 

As informações apontam que Jon Bernthal e Krysten Ritter, astros dos programas, não foram contatados para renovações de contratos ou futuras temporadas. Enquanto O Justiceiro teve uma nova temporada lançada no mês de janeiro de 2018, a terceira temporada de Jessica Jones já foi gravada e deve estrear ainda neste ano, provavelmente até o fim do primeiro semestre. Mais informações devem ser divulgadas após o lançamento.

Dentre os motivos de cancelamentos, não é só a chegada do streaming da Disney e, consequentemente, de exclusividade da Marvel, que complicam o caminho para a Netflix: desde o início da parceria a plataforma teve dificuldades em entrar em acordo com a Marvel, começando pela quantidade de episódios a cada temporada.

A Netflix segue um padrão mais curto, com uma média de oito episódios por temporada em suas produções originais, enquanto a Marvel insistiu no número 13 para todas as produções dessa parceria. Os números afetaram os gastos, tornando as séries muito caras e inviáveis, visto que a cada nova temporada perdiam consideravelmente seu público, mas também afetavam a qualidade dos programas.

Ao contrário de muitas séries da Netflix que foram extremamente elogias, essas séries em cooperação com a Marvel foram duramente criticadas pela mídia por serem "infladas", ou seja, com episódios demais que só enrolavam a história e tornavam as séries cansativas. Os Defensores, série de encontro entre os heróis, só teve uma única temporada e não houveram conversas para renovações. 

Por enquanto todos os programas, mesmo os cancelados, ainda podem ser vistos pela Netflix.

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Por Karoline Póss