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Meryl Streep reage com críticas ao uso de seu nome em defesa de Harvey Weinstein


A atriz Meryl Streep reagiu com fortes críticas ao uso de seu nome pelos advogados do caso Weinstein. O produtor Harvey Weinstein é acusado por estupro, assédio e abuso sexual por diversas atrizes e funcionárias da indústria do cinema. O nome de Streep apareceu como exemplo de que o produtor conseguia manter uma relação profissional e respeitosa com atrizes.

"O uso do meu comunicado (verdadeiro) pelos advogados de Harvey Weinstein - de que ele não foi sexualmente transgressivo ou fisicamente abusivo em nossa relação profissional - como evidência de que ele não foi abusivo com outras mulheres é patético e explorador. As ações criminosas de que ele é acusado de conduzir sobre os corpos dessas mulheres são responsabilidade dele e se há qualquer justiça restante no sistema ele vai pagar pelos crimes - independente de quantos filmes bons, com boas pessoas, HArvey teve a sorte de financiar ou distribuir". 

O nome de Streep, Gwyneth Paltrow e Jennifer Lawrence foram citados como exemplos de que algumas atrizes não relataram experiências negativas.

Elas são citadas como profissionais que continuaram a trabalhar com ele após surgir o histórico de agressão sexual e assédio. O relato surgiu em um processo movido por 6 atrizes - de cerca de 60 mulheres que já falaram sobre abusos cometidos por Weinstein. 

No ano passado o jornal The New York Times publicou uma reportagem que expõe um comportamento agressivo, criminoso e sistemático de Weinstein contra mulheres, usando de seu poder para exigir favores sexuais em troca de avanços na carreira. 

Aos 65 anos, Weinstein tem um Oscar pelo filme Shakespeare Apaixonado (pela Miramax) e distribuiu nos Estados Unidos outros dois vencedores do prêmio em 2011 e 2012: O Discurso do Rei e O Artista (já pela The Weinstein Company).

O caso Weinstein é mais um em uma série de exposições feitas por mulheres contra os homens da indústria do cinema e TV. Nos últimos anos, mais e mais mulheres têm conseguido falar sobre as agressões sofridas, embora ainda haja uma "lei do silêncio" em vigência. 

Diretores como David O. Selznick, Alfred Hitchcock, Woody Allen, Roman Polansky e o ator Casey Affleck foram acusados de diferentes formas de agressão sexual contra mulheres (no caso de Allen e Polansky, crianças). 

Atrizes como Charlize Theron, Thandie Newton, Gwyneth Paltrow, Helen Mirren e Zoe Kazan relataram publicamente assédio sofrido durante testes para conseguir papéis no início da carreira.

 Mira Sorvino e Ashley Judd relataram ter sido assediadas por Weinstein e, por terem recusado os avanços do produtor, foram sistematicamente prejudicadas por ele em suas carreiras.  

Por Fabíola Cunha

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