O montador, roteirista e diretor de cinema e televisão Carlos Manga morreu ontem, quinta-feira (17), em sua casa no Rio de Janeiro, aos 87 anos.
Apaixonado pelo cinema, o autor fez diversos filmes no período áureo das chanchadas brasileiras. Com uma filmografia que conta com 32 títulos, suas chanchadas tinham uma fómula: "A ingenuidade dos diálogos das novelas de rádio, somadas às piadas fortíssimas e pesadíssimas do teatro de revista, à pretensão dos musicais americanos e correria”, conforme revelou o próprio Manga.
Dentre seus principais trabalhos estão a novela Torre de Babel (1998); as minisséries Agosto (1993), Memorial de Maria Moura (1994), Incidente em Antares (1994), Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados (1995) e Um Só Coração (2004); os programas Chico City (1973) e Os Trapalhões (1979).
No cinema, ele trabalhou em
Carnaval Atlântida (1952), Amei um Bicheiro (1952), A Dupla do Barulho (1953),
Matar ou Correr (1954),
Nem Sansão nem Dalila (1955),
Colégio de Brotos (1955), Guerra ao Samba (1956), Vamos com Calma (1956), O Golpe (1956), Garotas e Samba (1957), Papai Fanfarrão (1957),
De Vento em Popa (1957), É a Maior (1958),
O Homem do Sputnik (1959), Esse Milhão É Meu (1959), Quanto Mais Samba Melhor (1960), O Palhaço o que É? (1960), O Cupim (1960), Pintando o Sete (1960), Cacareco Vem Aí (1960),
Os Dois Ladrões (1960), Entre Mulheres e Espiões (1961), As Sete Evas (1962), O Marginal (1974),
Assim Era a Atlântida (1974) e
Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986).
por Laísa Trojaike
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