A série O Legado de Júpiter, inspirada nos quadrinhos de mesmo nome, era uma da estreias mais aguardadas da Netflix para o mês de maio de 2021. Sua estreia aconteceu no dia 07 de maio, mas o resultado não agradou.
A série conta a história do primeiro grupo de super-heróis do mundo. Eles já estão bastante velhos e precisam passar o manto adiante, mas seus filhos não parecem muito interessados em dar continuidade ao seu legado. Enquanto vilões atacam a torto e a direito, os jovens se revoltam com suas opiniões que vão conta o código dos heróis e deixam seus pais preocupado com o futuro do mundo.
No entanto, a série é apresentada de forma não-linear, mostrando essa história dos dias atuais ao mesmo empo em que revisita o passado de Utópico (Josh Duhamel), o principal personagem da produção. Por mais que a história do passado seja importante para o entendimento da trama e até seja interessante, ela é esticada ao longo de toda a temporada. Além disso, os cortes entre o passado e o presente são bruscos, interrompendo a narrativa a todo momento e quebrando com o clima do espectador.
Para piorar, os efeitos especiais são toscos e, aos quais muitos internautas criticaram dizendo que lembra as séries televisivas de baixo orçamento dos anos 80 ou 90, o que fica feito para a Netflix, cujo orçamento sabemos ser imenso. Os figurinos são fieis as HQs, mas não funcionam em live-action, chegando a ser cômico.
Se essa era a tentativa da Netflix de bater de frente com The Boys, sucesso da Amazon Prime Video, a plataforma de streaming vai ter que trabalhar duro para dar a volta por cima em uma possível (mas ainda não confirmada) segunda temporada, porque a primeira não agradou.
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Por Karoline Póss