Morro dos Prazeres é uma crônica documental sobre o dia a dia de uma comunidade do Rio de Janeiro um ano depois da instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Durante quatro meses, entre abril e julho de 2012, a cineasta e sua equipe acompanharam o cotidiano da favela que dá nome ao filme, em Santa Teresa, observando o processo de pacificação a partir do ponto de vista de seus protagonistas: de um lado, os moradores da comunidade, que experimentam uma nova rotina a partir da expulsão do tráfico de drogas, e de outro, os policiais, que representam a presença da lei em um espaço até então marcado por sua ausência. Depois de anos de uma história marcada pelo abandono público e agressão policial, Morro dos Prazeres testemunha os esforços para o estabelecimento de um diálogo entre sociedade civil e Estado e a tentativa de construção de uma nova noção de cidadania.