Daniel (Leonardo Bittencourt) conhece a jovem Suzanne (Carla Díaz), filha do rico casal Manfred e Marísia von Richthofen. Com o tempo, os pais da garota começam a tentar impedir o relacionamento, devido ao uso de drogas e mudança de comportamento da filha.
Em busca de liberdade, os dois acabam assassinando os pais de Suzanne em outubro de 2002, crime que choca o país. Apesar disso, Daniel jura no tribunal que foi influenciado por Suzanne a cometer o crime.
O filme faz dupla com o outro longa A Menina que Matou os Pais (2020). Lançados no mesmo dia, cada filme aborda uma versão de depoimento dos acusados, sendo um focado em Suzanne e outro em Daniel Cravinhos.
Inédito: a ideia de lançar dois filmes com diferentes versões da mesma história nunca foi utilizada no cinema brasileiro antes.
O crime ocorreu dia 31 de outubro de 2002 e foi executado por Daniel e seu irmão Christian Cravinhos. Os dois utilizaram barras de ferro para realizar o assassinato.
Suzanne foi condenada em 2006 a 40 anos de prisão por ser a mandante do assassinato de Manfred e Marísia. Enquanto isso, Daniel foi condenado a 39 anos, mas conseguiu sua liberdade em 2017.
O diretor se inspirou em obras como Bem Me Quer Mal Me Quer (2002) que exploram versões diferentes de uma mesma história.
A verdadeira Suzane abriu um processo contra a produtora do filme, que foi recusado pela justiça. No entanto, o diretor alegou que não há elementos inventados na história, visto que o filme é baseado no processo oficial e seus depoimentos da época.
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