Sônia Braga em cena do eleogiado Aquarius
O Ministério da Cultura divulgou a lista com 16 filmes inscritos para tentar a vaga de representante do Brasil na disputa pelo Oscar de Filme Estrangeiro em 2017. Agora os títulos inscritos pelos próprios realizadores serão analisados por uma comissão que vai escolher um para disputar uma das vagas ao prêmio.
O resultado dessa análise sai dia 12 de setembro. A última vez que o Brasil teve representante na categoria de Melhor Filme Estrangeiro foi em 1999, com Central do Brasil, que não ganhou. Em 2004, Cidade de Deus recebeu quatro indicações em outras categorias: Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Fotografia.
A Despedida, de Marcelo Galvão;
Mais Forte que o Mundo, de Afonso Poyart;
O Outro Lado do Paraíso, de André Ristum;
Pequeno Segredo, de David Schurmann;
Chatô – O Rei do Brasil, de Guilherme Fontes;
Uma Loucura de Mulher, de Marcus Ligocki Júnior;
Aquarius, de Kleber Mendonça Filho;
Nise – O Coração da Loucura, de Roberto Berliner;
Vidas Partidas, de Marcos Schetchman;
O Começo da Vida, de Estela Renner;
Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, de José Belisario Cabo Penna Franca;
Tudo que Aprendemos Juntos, de Sérgio Machado;
Campo Grande, de Sandra Kogut;
A Bruta Flor do Querer, de Andradina Azevedo e Dida Andrade;
Até que a Casa Caia, de Mauro Giuntini;
O Roubo da Taça, de Caito Ortiz
Aquarius, muito elogiado por crítica e público, tem sido alvo de polêmicas por conta do posicionamento político de seus atores e diretor, durante o último Festival de Cannes, quando eles ergueram mensagens de protesto contra a situação política vivida no Brasil. O crítico Marcos Petrucelli, membro do grupo que escolherá o filme que representa o Brasil na disputa pela vaga no Oscar, tem atacado publicamente o diretor Kléber Mendonça Filho.
Elenco do filme Aquarius protestou em Cannes contra processo político brasileiiro
Veja o trailer do longa:
Saiba mais sobre Aquarius ou veja nossa seção de filmes de drama.
Por Fabíola Cunha