Marvel quer mais personagens LGBT e não está preocupada em agradar a todos, afirma CEO

Foto: Divulgação/Marvel

Kevin Feige, presidente da Marvel Studius, participou recentemente de um painel de perguntas e respostas na New York Film Academy, no qual falou abertamente sobre o desejo de trazer maior representatividade LGBT para o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Até o momento, somente um personagem abertamente gay foi visto nas produções do MCU, com uma breve participação em Vingadores: Ultimato, interpretado pelo diretor do longa, Joe Russo. Para Feige, esse foi um pequeno passado para tornar os filmes da Marvel mais inclusivos, . 

Quando perguntado sobre a possibilidade de mais representatividade na Fase 4, principalmente quanto a participação de personagens trans, o presidente ficou feliz em responder que "sim, absolutamente sim". Segundo Feige, isso começará a ser mostrado muito em breve, em um filme que estão filmando neste exato momento.

Embora não tenha citado nomes, sabe-se que estava falando de Os Eternos. No meio do ano, já havia sido informado que o filme trará personagens abertamente gays, mas ainda não se sabe muito sobre o projeto. 

Confira o vídeo da entrevista, em inglês:

Na mesma sessão, Feige também afirma que a Marvel não está preocupada em agradar a todos: "Se pensarmos demais em agradar a todos, entramos em posição fetal e nunca faremos nada", confirma o presente da empresa.

Feige continua: "Então, não fazemos isso. Pensamos principalmente sobre o que achamos interessante, legal e que cumprirá com a promessa que estabelecemos, o que achamos que aumentaria o MCU de uma forma inesperada, como matar metade dos nossos heróis." 

O CEO finaliza sua fala afirmando que também deve dar ouvidos ao público em determinados momentos. Em forma de conselho, comenta: "Nunca se torne muito arrogante, nunca pense que você não tem algo a aprender com a plateia."

Enquanto isso, o próximo filme da Marvel será Viúva Negra, que estreia em 01 de maio de 2020 nos cinemas do mundo, com lançamento um dia antes aqui no Brasil. 

Por Karoline Póss